Para proteger o seu poder de compra, brasileiro deve investir ao menos 18% no exterior, aponta FGV

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As variações do dólar afetam o preço de muitos produtos no Brasil, impactando a economia e refletindo diretamente no custo de vida da população. Diante desse cenário, um estudo realizado pelo Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EASP) aponta que diversificar investimentos no exterior é a melhor forma de reduzir essa exposição e proteger o poder de compra ao longo dos anos.

De acordo com a FGV, apesar de a maior parte da cesta de consumo dos brasileiros ser composta por bens e serviços nacionais, a presença de materiais importados no processo de produção é significativa.

“Mesmo que o produto final seja nacional, muitos componentes ou matérias-primas são importados, o que faz com que a variação cambial afete os preços de forma indireta. Alguns estudos realizados por economistas e instituições financeiras apontam que a cesta de consumo dos brasileiros é diretamente ou indiretamente influenciada por produtos importados”, diz o levantamento.

Para proteger o poder de compra contra a variação do dólar, o estudo afirma que o percentual mínimo recomendado de investimento no exterior é de 16% da carteira total. Além disso, esse percentual pode ser maior dependendo do perfil do investidor. Para famílias de alta renda, por exemplo, a recomendação sobe para 18%.

“Para realizar o levantamento, nos baseamos em uma cesta básica da inflação separada por faixa de renda. Adicionamos o efeito da volatilidade do câmbio, assim como os gastos no exterior para as classes mais abastadas. Com isso, chegamos ao percentual de 16% a 18%”, afirma Ricardo Rochman, Professor de Finanças na FGV.

Daniel Haddad, Diretor de Investimentos na Avenue, destaca que o percentual levantado pela FGV é o mínimo para neutralizar a variação cambial na cesta básica de consumo, a fim de igualar o bolso do brasileiro frente ao dólar. “Quando você possui menos de 16% da sua carteira alocada em ativos americanos, você automaticamente já está vendido em dólar, ou seja, exposto à moeda americana”, afirma. “Acima de 18%, você já começa a potencializar os seus investimentos aproveitando a diversificação geográfica e os benefícios do mercado internacional”, completa.

Fundada em 2018, a Avenue é a primeira empresa de investimentos nos EUA criada para investidores brasileiros que desejam proteger seu poder de compra e evoluir sua vida financeira em dólar. A plataforma desenvolvida pela Avenue permite investimentos em ativos negociados nas maiores bolsas de valores do mundo, como a NYSE e a Nasdaq, além de títulos de renda fixa e fundos de gestores reconhecidos mundialmente.

Ao ampliar as opções de alocação, a Avenue possibilita que os brasileiros protejam seu patrimônio e construam uma carteira mais equilibrada, sem ficarem expostos apenas às oscilações da economia local.

Proteção contra a volatilidade

O estudo da FGV também aponta que o impacto da alta volatilidade cambial precisa ser considerada sobre a cesta de consumo dos brasileiros, reforçando a importância da proteção por meio da diversificação internacional ao investir em dólar.

O gráfico a seguir mostra a evolução da taxa cambial (R$/USD) nos últimos 10 anos.

“É nítido que há uma variabilidade grande, cujo impacto deve ser minimizado através de alguma estratégia de proteção”, destacam os autores do levantamento.

Daniel Haddad ressalta que o brasileiro está acostumado a ouvir que o dólar subiu ou desceu, mas a moeda mais fraca é o real e não o dólar. “Com a alta volatilidade do real em relação ao dólar dos Estados Unidos, é fundamental que os brasileiros procurem formas eficazes de minimizar esse risco cambial, como, por exemplo, via investimento em ativos de renda fixa ou variável no exterior”, afirma o Diretor de Investimentos da Avenue.

Título de inflação não protege de variações cambiais

Outro ponto importante destacado pela FGV é que os títulos atrelados à inflação não conseguem defender o investidor da alta do dólar de maneira eficiente. “Há brasileiros que consideram que investir num título que pague juros mais a variação da inflação os protege contra os efeitos da variação cambial. Mas uma análise mais profunda mostra que essa proteção é uma falácia”, afirmam os autores.

Para chegarem a esta conclusão, eles avaliaram o retorno do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2040 e a variação cambial, ambos para 5 e 10 anos com final em 31/08/2024. O gráfico abaixo mostra que enquanto o dólar teve uma valorização de 131,4% em 10 anos, o retorno do título de inflação foi de apenas 76,3%.

“Investir na inflação também não te protege da exposição à moeda americana. Nos últimos 10 anos a variação cambial foi quase duas vezes superior ao rendimento da NTN-B, por exemplo, mostrando claramente a inadequação dessa estratégia para a proteção do patrimônio dos brasileiros”, conclui Haddad.

Está na hora de conhecer o impacto real no seu bolso. Acesse o site da Avenue e entenda os caminhos para tornar seu patrimônio à prova de câmbio.

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O investimento internacional envolve riscos especiais, incluindo flutuações cambiais, diferentes padrões de contabilidade financeira e possível volatilidade política e econômica.

Oferta de serviços intermediada por Avenue Securities DTVM. Avenue Securities Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Avenue Securities DTVM”) é uma distribuidora de valores mobiliários brasileiros, devidamente autorizada pelo Banco Central do Brasil (“BCB”) e pela comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). Os saldos disponíveis em Reais são mantidos na Avenue Securities DTVM Ltda., uma instituição financeira regulada. Os fundos detidos pela Avenue Securities DTVM não são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Veja todos os avisos importantes: https://avenue.us/termos/.

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