Froid reinventa sonoridade em ‘O Veneno do Escorpião 2’ e assume: “sou o mais influente da minha geração”

Froid
Foto: Daniel Avelar

Misterioso, intenso e imprevisível: o escorpião é um símbolo de renovação e proteção, características que Froid imprime com maestria em O Veneno do Escorpião Volume 2. O novo trabalho do rapper, que chega às plataformas na próxima sexta-feira (14) via ONErpm, se distancia do funk apresentado na primeira parte da trilogia e mergulha no rap com uma abordagem mais orgânica e introspectiva.

“Esse álbum é um reflexo do meu momento. Eu queria um som mais vivo, então levamos os instrumentos para o estúdio e construímos algo que traduzisse essa fase”, revela o rapper de Brasília.

Com 13 faixas, o disco combina elementos do rap e trap a sonoridades contemporâneas, resultando em uma experiência sonora inovadora. A lista de colaborações também reforça sua versatilidade, trazendo nomes como Chris MC, Vulgo FK, Mac Júlia, RT Mallone, 2ZDiniz, Ecologyk e TOKIODK.

Dono de uma inquietação artística que o impede de se repetir, Froid se reinventa a cada projeto.

“Não é sobre transitar por gêneros por vaidade, mas sim sobre uma busca. Faço música para entender onde me encaixo. O lado bom é que minha obra se torna diversa, mas, ao mesmo tempo, me sinto sem pertencimento.”

A trilogia de Froid

Essa abordagem fica evidente na trilogia O Veneno do Escorpião: enquanto o primeiro volume trazia uma narrativa de ficção e idealização, este segundo trabalho reflete a realidade e os aprendizados do artista. O terceiro volume, já planejado, será voltado para as pistas, com uma sonoridade mais comercial.

Na direção musical, Froid mostra sua faceta de produtor, moldando o disco com uma identidade singular. “Dessa vez, o processo foi mais natural. Eu pensava nos acordes caminhando pela casa e discutia com os produtores. Sempre visualizo a sonoridade antes da letra, porque gosto mais de produzir do que cantar”, conta. O processo criativo do álbum ainda incluiu uma visita ao Museu do Sintetizador, onde o artista experimentou tons e timbres para enriquecer as composições.

Considerado um dos nomes mais influentes do rap nacional, Froid não hesita em reconhecer sua importância na cena. “Se você olhar para o underground, a minha influência está lá. Eu influenciei o DV Tribo, por exemplo. Não sou o cara que chegou mais longe ou o mais necessário, mas sou o mais influente da minha geração. O Mano Brown é o rapper mais influente da história, depois o Black Alien e, em terceiro lugar, sou eu”, afirma.

Para complementar o lançamento, Froid também apresenta um documentário sobre os bastidores do projeto, que você pode ver abaixo. Além disso, o rapper já tem data marcada para o show de estreia do álbum: no dia 7 de março, o Circo Voador, no Rio de Janeiro, será palco de uma apresentação especial com DJ, MCs, instrumentos acústicos e um coral.

O post Froid reinventa sonoridade em ‘O Veneno do Escorpião 2’ e assume: “sou o mais influente da minha geração” apareceu primeiro em TMDQA!.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.