
Golpistas têm usado o telefone como arma para aplicar golpe emocional cada vez mais convincentes. A tática mais comum é fingir ser um parente em perigo, como um filho, neto ou irmão, criando uma sensação de urgência que leva a vítima ao desespero. Essa manipulação emocional tem causado prejuízos financeiros e traumas psicológicos, especialmente entre idosos e pessoas que vivem sozinhas.
Como funciona a armadilha e por que tanta gente cai
A ligação começa com gritos ou choro, fingindo ser alguém conhecido. Em seguida, outro criminoso se apresenta como sequestrador ou autoridade. Em segundos, a vítima entra em pânico e se torna vulnerável ao golpe. Os golpistas se aproveitam desse estado para arrancar transferências via PIX ou dados bancários. Muitas vezes, tudo é alimentado por informações reais retiradas de redes sociais.
Redes sociais facilitam a vida dos golpistas
Perfis abertos no Instagram, Facebook e outras plataformas expõem nomes de familiares, fotos, locais frequentados e até número de telefone. Essas informações permitem que os criminosos criem enredos altamente críveis, facilitando assim o golpe. Por isso, é essencial configurar as redes como privadas e limitar o acesso apenas a pessoas de confiança.

Medidas simples podem salvar sua conta bancária
Criar uma palavra de segurança com familiares é uma estratégia eficaz. Diante de uma ligação suspeita, pergunte pela palavra combinada. Se a pessoa não souber, desligue imediatamente, evitando qualquer golpe. Nunca forneça dados sob pressão e evite tomar decisões no calor do momento. Instalar aplicativos que bloqueiam chamadas desconhecidas também ajuda a conter esse tipo de crime.
O que fazer se suspeitar de um golpe
Ao receber uma ligação suspeita, mantenha a calma. Desligue e tente contato direto com o familiar mencionado. Se identificar uma tentativa de golpe, registre boletim de ocorrência e informe seus contatos. Quanto mais pessoas souberem das táticas utilizadas, menor será o número de vítimas. A conscientização é a chave para desarmar esses criminosos emocionais, evitando, assim, qualquer tipo de golpe.
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