Após semana positiva, IFIX segue no radar e KNCR11 se destaca: vale a pena investir?

O fundo imobiliário KNCR11, gerido pela Kinea, continua se destacando entre os FIIs de recebíveis. Em abril, o fundo registra um recuo de -0,96%, mas acumula valorização de 8,33% nos últimos 12 meses.

Para os analistas do BB Investimentos, que mantêm uma visão positiva sobre o fundo, a projeção de uma taxa Selic elevada por mais tempo, aliada à qualidade do portfólio, sustenta a atratividade do KNCR11 para investidores que buscam rendimentos consistentes e baixa volatilidade.

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Entre os principais pontos fortes do fundo, o banco destaca o baixo risco de crédito, a exposição ao CDI em um ambiente de juros altos e o bom histórico de gestão da Kinea

Em contrapartida, na visão do BB, o KNCR11 apresenta baixa perspectiva de valorização da cota, além de uma concentração relevante (mais de 53%) em títulos de renda fixa ligados ao segmento de escritórios, o que pode representar um risco setorial.

O fundo é classificado pelos analistas do banco como High Grade por investir em operações de alta qualidade e assumir menor risco de crédito.

No que diz respeito aos rendimentos, o último dividendo anunciado foi de R$ 1,04 por cota, o que representa um dividend yield mensal de 0,99%, ou 11,88% ao ano, com base no preço atual de mercado.

Desempenho do IFIX

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) finalizou a semana em alta. Na sexta-feira (11), o índice subiu 0,34%, alcançando 3.257,67 pontos.

No acumulado de abril, no entanto, o IFIX ainda registra queda de 1,67%. No ano, o desempenho permanece positivo, com valorização de 4,54%.

A queda no mês acompanha o movimento de outros ativos, impactados por fatores externos, como o pacote de tarifas anunciado pelos Estados Unidos, que gerou novas incertezas em torno das relações comerciais com a China. Os investidores seguem atentos aos próximos desdobramentos da guerra tarifária.

As maiores altas e baixas do IFIX no último pregão

O destaque positivo da última sexta (11) ficou com o BRPR Corporate Offices, que avançou +2,51%, seguido pelo JS Ativos Financeiros (+2,36%) e o REC Recebíveis Imobiliários, que subiu +1,94%. Também figuraram entre as maiores altas o RBR Plus Multiestratégia Real Estate (+1,91%) e o HSI Ativos Financeiros, com valorização de +1,68%.

Fundo Último Preço Variação (%)
BRPR Corporate Offices R$ 48,93 +2,51%
JS Ativos Financeiros R$ 7,80 +2,36%
REC Recebíveis Imobiliários R$ 81,50 +1,94%
RBR Plus Multiestratégia Real Estate R$ 7,99 +1,91%
HSI Ativos Financeiros R$ 79,27 +1,68%

Na ponta negativa, o Rio Bravo FOF liderou as quedas com recuo de -3,91%, seguido pelo AF Invest Recebíveis e pelo BTG Pactual Terras Agrícolas, com queda de -2,23% cada. Além disso, registraram perdas significativas o Brasil Plural FOF (-1,65%) e o Kilima Suno 30, que caiu -1,31%.

Fundo Último Preço Variação (%)
Rio Bravo FOF R$ 49,10 -3,91%
AF Invest Recebíveis Imobiliários R$ 92,10 -2,23%
BTG Pactual Terras Agrícolas R$ 54,80 -2,23%
Brasil Plural FOF R$ 55,32 -1,65%
Kilima Suno 30 R$ 6,79 -1,31%
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