Ao que parece, os protestos, queda nas vendas da Tesla e no preço das ações “abriram os olhos” de Elon Musk. Após uma sucessão de perdas, o CEO da Tesla cogita abandonar o governo Trump.
Após queda da Telsa, Musk cogita sair do governo de Trump
As ações da Tesla registram uma alta na bolsa de valores de Nova York após a notícia de que o bilionário estaria se preparando para deixar de lado sua parceria com o governo dos Estados Unidos.
A informação, divulgada pelo site Politico, sugere que Musk e Trump chegariam a um acordo para que o empresário possa se dedicar integralmente às suas empresas.
O site noticiou que “o presidente Donald Trump anunciou aos seus parceiros, incluindo membros de seu gabinete, que Elon Musk deixará seu cargo no governo nas próximas semanas”.
Na quarta-feira (02), as ações da Tesla eram negociadas em alta de 3,91%, a 278,95 dólares (R$ 1.587,72), após os registros de queda de 6% na abertura.
O empresário não só foi um dos apoiadores financeiros da campanha eleitoral do então candidato à presidência. Após a vitória, o presidente nomeou Musk para o cargo de chefe de uma comissão de “eficiência governamental” chamada Doge, com intuito de “desmantelar a burocracia governamental”.
No entanto, a comissão demitiu milhares de funcionários públicos, gerou protestos contra o governo e contra a Tesla, que chegaram a ser alvos de ataques. Como noticiamos aqui, até uma concessionária na Grécia foi alvo de incêndio, o qual o Musk rotulou como “terrorismo”.
De acordo com o Politico, presidente e empresário, decidiram que seria a hora de Elon Musk se concentrar em suas companhias, mantendo apenas o papel de apoio.
”Eu acho que ele é ótimo, mas também acho que ele tem uma ótima empresa para comandar e que em algum momento ou outro, ele retornará a ela. Ele está ansioso”, disse Donald Trump a repórteres na Casa Branca na segunda-feira.
Vendas abaixo do esperado
No primeiro trimestre do ano, a Tesla vendeu 333.681 veículos, uma queda de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram entregues 386.810 unidades.
A expectativa de entrega trimestral de Wall Street, inicialmente de 470 mil veículos no, foi revisada para cerca de 380 mil.
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