Tesouro Direto hoje: Mercado repercute tarifaço e taxas caem na esteira dos Treasuries

As taxas dos títulos do Tesouro Direto operam em queda na sessão desta quinta-feira (3), em comparação com o fechamento anterior.

Com isso, os títulos que estavam em baixa lucravam na marcação a mercado, uma vez que as medidas são inversamente proporcionais.

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Na primeira atualização do dia, às 9h27 (horário de Brasília), os rendimentos do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2029, 2040 e 2050 rendiam 7,80%, 7,33% e 7,11%, ante os 7,96%, 7,42% e 7,18% anteriores. As taxas operam em queda em relação ao fechamento de quarta (2).

Já as taxas dos títulos prefixados 2028, 2032 e 2035 com juros semestrais valiam 14,32%, 14,68% e 14,80%, frente aos 14,60%, 14,91% e 14,99%.

Tarifas de Donald Trump

Ontem, Donald Trump anunciou as tarifas recíprocas que os EUA passam a cobrar sobre importados a partir da semana que vem e o Brasil foi um dos “privilegiados”.

Os produtos brasileiros, assim como os do Reino Unido, Colômbia, Chile e Emirados Árabes, serão taxados em 10% a partir de sábado (5).

Vale lembrar que os produtos mais vendidos aos EUA são: petróleo bruto, minerais betuminosos crus, produtos semi-acabados, ferro e aço na forma de matéria-prima e peças de aeronaves.

A notícia não é boa, mas poderia ser pior. As taxas impostas chegam a quase 50% — caso de Camboja (49%), Laos (48%) e Madagascar (47%). A China será taxada em 34%, enquanto a União Europeia ficará com taxa de 20%. Essas taxas mais altas começam a valer na próxima quarta-feira (9).

Já nos Estados Unidos, os Treasuries operam em queda nesta manhã. Os papéis com vencimentos em 10, 20 e 30 anos recuam a 4,03%, 4,47% e 4,45%. 

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Confira a taxa dos títulos do Tesouro Direto hoje (3)