Os 10 melhores shows internacionais do Lollapalooza Brasil 2025

A edição 2025 do Lollapalooza Brasil chegou ao fim no último domingo (30), reunindo 240 mil pessoas em três dias no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Entre as 70 atrações que se apresentaram nos palcos do festival, estiveram nomes internacionais que fizeram história por aqui – seja por conta de uma estreia impactante ou por um retorno aguardado.

Ao longo do final de semana, jovens revelações e ícones da música fizeram apresentações inesquecíveis. É claro que um ou outro nome pode ter decepcionado um pouco, mas o saldo foi tão positivo que a equipe do TMDQA!, que esteve presente em todos os dias do evento, teve grande dificuldade para montar um Top 10.

Apesar disso, montamos um ranking baseado tanto em qualidade da performance quanto em outros fatores como importância história da apresentação, resposta do público e mais, e você pode conferir logo abaixo quais foram os 10 melhores shows internacionais do Lollapalooza Brasil 2025 na opinião do TMDQA!

Os 10 melhores shows internacionais do Lollapalooza Brasil 2025

10. Bush

Ícone do Grunge, o Bush já é veterano no Brasil, mas fez sua primeira participação no Lollapalooza por aqui neste ano. O show marcou o retorno da banda ao país pela primeira vez desde 2019, o que significa que Gavin Rossdale e companhia trouxeram dois novos álbuns na bagagem: The Kingdom (2020) e The Art of Survival (2022).

Apesar das boas músicas dos trabalhos, o destaque ficou mesmo por conta de hits como “Machinehead” e “Glycerine”, que transportaram a galera de volta para os Anos 90 em uma performance digna de quem sabe muito bem o que está fazendo, mesmo que a equalização sonora não tenha estado perfeita.

9. girl in red

A norueguesa girl in red fez um dos melhores shows do primeiro dia de Lollapalooza Brasil 2025. Depois de uma forte chuva, o Sol deu as caras, bem como um belo arco-íris, e a apresentação repleta de elementos do Indie Pop e do Rock Alternativo ficou ainda mais bela.

Com destaque para o hit “we fell in love in october”, que teve forte coral do público, Marie emocionou, divertiu e atiçou o público com muito carisma e um repertório excelente.

8. Michael Kiwanuka

Folk, Soul, Indie, Rock: o caldeirão do britânico Michael Kiwanuka é imenso, proporcional ao talento do artista e dos músicos de sua banda.

Atração do domingo (30), ele proporcionou um final de tarde delicioso para um público enorme e amplamente satisfeito com o que via no palco. Ao final, até o artista se surpreendeu com a quantidade de gente vendo seu show e a recepção calorosa dos brasileiros!

7. Teddy Swims

Dono de um grande hit com “Lose Control”, Teddy Swims superou qualquer desconfiança que poderia estar sobre si com relação ao fato de ser um artista novato no cenário. Muito carismático, o artista – que se apresentou com uma camiseta do Brasil, como aconteceu com vários outros durante o evento – convenceu que chegou para ficar.

Mesmo quem foi só para ouvir o maior sucesso não resistiu ao charme de suas composições, e Teddy é um daqueles artistas para ficarmos de olho – seu potencial como futuro headliner definitivamente é perceptível.

6. Empire of the Sun

Um pouco deslocado na escalação de sexta-feira, o Empire of the Sun foi uma grata surpresa. Sem se abalar pela presença de um público que majoritariamente não estava ali para vê-lo, o grupo entoou seus maiores hits com muita empolgação, incluindo o clássico “Walking On a Dream”.

Além disso, o espetáculo visual montado para a apresentação foi fundamental para tornar a experiência mais única – e não seria de se estranhar se o duo tiver ganho alguns novos fãs.

5. Parcels

Sabe aqueles artistas que não conseguem repetir a proeza de suas composições de estúdio ao vivo? O caso do Parcels é totalmente oposto. A banda australiana, que se mostrou muito feliz em finalmente estar no Brasil, entregou um dos melhores espetáculos sonoros da edição.

O som do grupo é imersivo, daqueles que é impossível estar no mesmo ambiente e não se entregar ao ritmo envolvente. Além disso, faz um ótimo trabalho de resgatar o espírito Indie que marcou o começo do Lollapalooza no Brasil!

4. Olivia Rodrigo

Uma das estreias mais aguardadas do Brasil neste ano era a de Olivia Rodrigo. Fenômeno da nova geração, a jovem passou por Curitiba antes, mas se impressionou novamente com o público brasileiro ao cantar no festival – afinal de contas, foi ela quem atraiu a maior multidão entre os headliners deste ano, mesmo com chuva.

Olivia ainda tem alguns pontos a lapidar do show, como qualquer jovem, mas já se mostrou uma performer nata e, principalmente, deixa claro que tem seu público na mão. Ela soube conduzir a plateia com perfeição, agraciando os fãs fiéis com hits que se tornaram memórias inesquecíveis.

3. CA7RIEL & Paco Amoroso

A grande surpresa do festival fica por conta da dupla argentina CA7RIEL & Paco Amoroso, que já veio ao evento com expectativas elevadas após um Tiny Desk que os colocou no radar de muita gente.

Irreverente, o duo encantou com sua mistura única de estilos e uma veia latina pra lá de forte. O melhor de tudo é que a plateia representou bem, deixando claro que há público para mais atrações vindas dos nossos países vizinhos por aqui!

2. Alanis Morissette

Quem foi ao show solo de Alanis Morissette em 2023 viu se encerrar um longo hiato sem apresentações da cantora por aqui. Dessa vez, o retorno foi muito breve – e não é exagero dizer que a performance no Lolla foi até melhor do que a passagem que celebrou o ótimo álbum Jagged Little Pill.

Igualmente afinada e fantástica, Alanis parecia até mais animada dessa vez, interagindo a todo momento com os músicos de sua banda e com o público. Além disso, ela soube como atiçar a nostalgia dos fãs, com imagens de arquivo sendo exibidas no telão e criando um clima delicioso para esse show histórico.

1. TOOL

Falando em histórico, seria impossível não colocar o TOOL na primeira posição por aqui. O grupo liderado por Maynard James Keenan finalmente fez sua estreia no Brasil depois de 35 anos de carreira, e ela não poderia ter sido melhor.

Impecáveis em todos os aspectos, os norte-americanos superaram até a tradicional timidez para algumas interações com a plateia, mostrando que o encontro também era especial para eles. Mais importante do que isso, no entanto, foi a montagem de um repertório totalmente conectado, que criou uma atmosfera transcendental para os fãs.

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