Entregadores por aplicativo fazem paralisação em São José dos Campos e Taubaté


Principal reivindicação da categoria é um reajuste nas taxas de entrega. Entregadores por aplicativo fazem paralisação em São José dos Campos e Taubaté
Reprodução/TV Vanguarda
Entregadores por aplicativo fazem uma paralisação em São José dos Campos e Taubaté nesta segunda-feira (31). A greve começou no período da manhã e deve continuar o dia todo.
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Em São José, a concentração acontece na praça São Dimas, região central da cidade. Durante a manhã, eles conversaram sobre o movimento e saíram fazendo um buzinaço. Em Taubaté, os motoboys se reuniram na Avenida do Povo.
A principal reivindicação da categoria é um reajuste nas taxas de entrega.
“Se eu pego uma entrega no São Dimas e vou até o Urbanova dá 10 KM, e eles pagam R$ 11 ou R$ 12, então dá R$ 1 o KM, mas o certo é R$ 2 o KM”, afirma o entregador Flávio Alves.
Além de reajuste nas tarifas, os entregadores também pedem melhores condições de trabalho, como por exemplo, bases de apoio.
“Teve um reajuste porque a gente fez uma greve de seis dias, aqui em São José dos Campos. Teve um pequeno ajuste e depois disso nunca mais aconteceu. Isso já faz três anos”, diz Alefe Rodrigues da Silva.
Entregadores por aplicativo fazem paralisação em São José dos Campos e Taubaté
Reprodução/TV Vanguarda
A paralisação vale apenas para entregas feitas por aplicativo. Diversos estabelecimentos contam também com entregadores particulares, mas, mesmo assim, as entregas têm sido prejudicadas.
A produção da Rede Vanguarda entrou em contato com restaurantes de São José, que confirmaram que as entregas têm sofrido atrasado por conta da paralisação.
Principal aplicativo de delivery do Brasil, o Ifood informou que respeita o direito à manifestação e à livre expressão dos entregadores. Comunicou ainda que, nos últimos três anos, os ganhos dos entregadores foram aumentados e que está atento ao cenário econômico, estudando a viabilidade de um reajuste em 2025.
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia disse que a renda média de um entregador cresceu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024. Informou ainda que as empresas associadas apoiam a regulação do trabalho intermediado por plataformas digitais, visando a garantia de proteção social dos trabalhadores e segurança jurídica das atividades.
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