Renault Niagara: carro promete se tornar o mais caro da marca

A Renault está prestes a trazer ao mercado de picapes intermediárias a Renault Niagara. Com investimento de  US$ 350 milhões (ou R$ 2 bilhões, em conversão direta), a montadora francesa planeja posicionar a picape acima das concorrentes Fiat Toro e Ram Rampage e não vai ser barato. 

Renault Niagara promete se tornar o carro mais caro da marca 

Mirando o público que busca um padrão acima, a Niagara chega às concessionárias em 2026 apostando em luxo, conforto, tecnologia e versatilidade. 

Logo de cara, a picape fica um degrau acima da atual Duster Oroch. O conceito apresentado chama a atenção por seu visual ousado, no entanto a versão final terá algumas mudanças para se adaptar a um público mais amplo. 

Apenas alguns elementos como faróis e lanternas serão mantidos nas versões oferecidas ao mercado. Ainda assim, a picape vai continuar com elementos que transmitem  mais robustez e imponência. 

O diretor de design da Renault, o brasileiro Daniel Nozaki, falou à imprensa e adiantou algumas coisas da picape. 

Nozaki confirmou que versões da nova picape serão posicionadas “acima de Toro e Rampage” e que o motor híbrido não vai chegar nesse primeiro momento. 

“A Renault está desenvolvendo uma família completa de novos modelos com o objetivo de atingir um posicionamento mais elevado como marca. Por isso, a Niagara será uma picape com materiais de muita qualidade e buscará um posicionamento mais premium, acima até de Fiat Toro e Ram Rampage”, revelou.

“Será o carro mais caro da Renault produzido na região”, adiantou. Segundo ele, a Niagara terá seu próprio lugar de destaque e não chega para substituir a Oroch, que ainda se mantém no mercado latino como um modelo de entrada na categoria. 

“A nova Niagara não terá nada a ver com a Oroch […] Tampouco nos inspiramos na Fiat Toro”.

A marca francesa fez um duro trabalho de testes e clínicas com revendedores e potenciais clientes. Chegou até a fazer uma votação e Niagara superou a Toro e outras concorrentes indiretas do segmento de picapes médias, ressaltou Daniel Nozaki. 

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O que esperar da picape da Renault?

Primeiro, o comprimento de 5 metros, o que rende a cabine mais espaçosa da categoria. Além disso, a Renault promete caprichar no interior, com uma melhor acabamento e maior variedade de materiais. 

“Em grande parte, é um mérito do tamanho e das proporções. O chamado ‘size-impression’ (impressão de tamanho) é algo que o cliente latino valoriza muito. Será um veículo de quase cinco metros de comprimento”, disse. 

Quanto a motorização, Nozaki afirmou que o conjunto mecânico passa por testes. A Niagara traz, sob o capô, o motor 1.3 turbo flex de 170 cv e 27,5 kgfm, com transmissão automatizada de sete marchas. 

O que achou da Niagara? Será que tem condições de competir com as líderes de mercado? Responda nos comentários!

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