Com crescimento de população de rua, prefeitura investirá R$ 240 mil em Casa de Passagem

Diante do crescimento de população em situação de rua e dos transtornos causados, a prefeitura de Laguna anunciou investimento de R$ 240 mil para a contratação de organização social para a gestão de uma Casa de Passagem para acolhimento institucional emergencial para estas pessoas.

Os recursos são do Fundo Municipal de Assistência Social (Fmas). A intenção da prefeitura é que a Casa de Passagem seja uma unidade de acolhimento temporário para até três meses, prorrogáveis conforme avaliação técnica. Ali, a pessoa terá atendimento humanizado, 24 horas, com infraestrutura adequada para até 20 usuários (16 vagas masculinas e quatro femininas). O espaço contará com quartos segregados por gênero, banheiros, refeitório, área de convívio e equipe multidisciplinar para garantir alimentação, higiene, segurança e encaminhamento à rede socioassistencial.

O funcionamento focará em pessoas em situação de rua, migrantes e desabrigados. “A Casa de Passagem garante acolhimento digno, enquanto o Serviço de Abordagem Social permitirá ações preventivas, especialmente em períodos de frio ou emergências. São estratégias complementares para romper o ciclo de exclusão”, diz o secretário de Assistência Social, Rodrigo Martinho Rosa.

Recentemente, a prefeitura uniu forças de segurança e órgãos públicos em uma força-tarefa pelas ruas da cidade durante a madrugada em um trabalho que resultou em abordagens sociais e até em uma prisão pela Guarda Municipal.

O edital de chamamento da prefeitura aceitará inscrições até o próximo dia 21 de abril, segundo a prefeitura, com documentação sendo entregue na sede da Assistência Social, no Centro Administrativo Tordesilhas. O resultado sairá em 7 de maio e a Casa de Passagem tem previsão de início para 29 de maio.

Abordagem social

A secretaria também oficializou a implantação do Serviço de Abordagem Social, que atuará nas ruas com equipes técnicas para identificar e encaminhar pessoas em situação de risco à rede de proteção. “Todas essas ações vêm ao encontro dos anseios da população, que requer ações resolutivas com relação àquelas pessoas envolvidas com a criminalidade, mas também respeita os direitos humanos e constitucionais, ao oferecer oportunidade àqueles que estão em busca ou processo de saída das ruas”, conclui Rodrigo.

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