Equipe multidisciplinar eleva qualidade no tratamento do câncer colorretal


Desde o diagnóstico, médicos, nutricionista e psicóloga da Oncomed-MT atuam juntos para reduzir impactos físicos e emocionais da doença Como um time de futebol, cada jogador desempenha um papel importante com um objetivo único: ganhar a partida! No tratamento do câncer colorretal, essa analogia traduz a necessidade de uma abordagem coordenada entre diferentes especialistas para garantir que o paciente receba um cuidado completo.
A doença, que está entre as neoplasias mais incidentes no mundo, exige estratégias terapêuticas específicas, incluindo cirurgia, quimioterapia e radioterapia, além de um suporte contínuo para reduzir impactos físicos e emocionais. Cirurgiões oncológicos, oncologistas clínicos, médicos especialistas em cuidados continuados, radio-oncologistas, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos e fisioterapeuta trabalham em conjunto para atender às necessidades de cada paciente.
Entre as principais preocupações está a possibilidade de precisar usar uma bolsa de colostomia. “Doutor, vou precisar usar a bolsa?” Essa é uma das perguntas mais frequentes no consultório, relata o cirurgião oncológico da Oncomed–MT, Manoel Ramos Neto (CRM 6352-MT | RQE 3761)
Manoel Ramos Neto
ONCOMED MT
A cirurgia do câncer colorretal varia conforme a localização e o estágio da doença. Em alguns casos, a retirada do tumor envolve a remoção parcial do intestino, quando a preservação do fluxo intestinal não é viável ou deve ser temporariamente interrompida, torna-se necessária a ostomia, procedimento que cria uma abertura no abdômen para a eliminação das fezes.
“O uso da bolsa pode ser temporário, para permitir a cicatrização adequada do intestino, ou definitivo, quando não há possibilidade de restabelecimento do trânsito intestinal. Em ambos os casos, os pacientes são orientados e tranquilizados antes do procedimento cirúrgico”, explica Manoel.
Embora cause apreensão inicial, a ostomia garante qualidade de vida ao prevenir complicações como obstruções intestinais, dores abdominais severas e incontinência fecal. Além disso, avanços tecnológicos, como pastilhas de carvão ativado para neutralizar odores e novos sistemas de fixação na pele, tornam o dispositivo mais discreto e funcional. Com os cuidados adequados, seguindo a orientação da equipe médica, aos poucos a nova rotina é incorporada ao dia a dia.
Alimentação – “A orientação nutricional é essencial para garantir uma adaptação alimentar que minimize desconfortos e maximize a absorção de nutrientes”, explica a nutricionista da Oncomed-MT, Paolla Santos (CRN 11311), especializada em pacientes oncológicos.
Paolla Santos
ONCOMED MT
A dieta deve ser ajustada para reduzir efeitos colaterais do trato digestivo, como: a produção de gases, controlar a consistência das fezes e, também preservar a massa muscular, garantindo que o paciente mantenha o estado nutricional adequado para enfrentar as etapas do tratamento. “O bom seguimento do tratamento oncológico envolve o bem-estar nutricional do paciente. Comida também é afeto e memória, e deve ser valorizada nesses momentos”.
Cuidado emocional – “Muitos pacientes sentem que perdem parte da própria identidade ao precisar da bolsa de colostomia”, afirma a psicóloga Andressa Bruceze Martins (CRP 05237), que atua na equipe multidisciplinar da Oncomed–MT. Ela observa que o suporte psicológico auxilia na ressignificação dessa mudança, promovendo a autoestima. “Acolhimento e escuta atenta ajudam o paciente a redescobrir o desejo pela vida”, destaca. Além disso, o acompanhamento se estende à família, que compartilha as inseguranças e desafios desse novo contexto.
Andressa Bruceze Martins
ONCOMED MT
Tempo de qualidade – Quando a possibilidade de cura se apresenta mais remota, o cuidado deve priorizar o conforto e a dignidade. “O suporte clínico vai além do controle da dor; ele propõe um olhar integral, que considera não apenas o corpo, mas também as emoções e a história de cada paciente”, afirma Paula Lorite, médica especialista em suporte clínico (CRM 7620-MT | RQE 4661).
Paula Lorite
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O tratamento do câncer colorretal impõe desafios físicos e emocionais, e enfrentá-los exige a união de diferentes saberes. O trabalho conjunto entre profissionais da saúde vai além do tratamento da doença: é a soma do conhecimento técnico com o cuidado humanizado para garantir que cada paciente receba um suporte completo. O objetivo é proporcionar qualidade de vida, acolhendo o paciente em sua totalidade, resgatando sua autonomia e bem-estar em cada etapa do processo.
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