Ouro renova recorde ao ultrapassa US$ 3.000 por onça-troy pela 1ª vez na história

O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, ultrapassou a marca de US$ 3.000 por onça-troy pela primeira vez na história nesta sexta-feira (14), em meio às incertezas econômicas provocadas pela guerra comercial iniciada política tarifária dos Estados Unidos.

Pela manhã, o metal precioso atingiu a máxima intradia histórica de US$ 3.017,10 por onça-troy. No fechamento, o contrato mais líquido do ouro, com vencimento em abril, subiu 0,33%, a US$ 3.001 por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA — também no maior nível.

Na semana, o ouro avançou mais 2,80%. No ano, a commodity já acumula valorização de quase 14%, impulsionado em  parte por preocupações sobre o impacto das tarifas de importação anunciadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e uma consequente liquidação nos mercados de ações.

A desaceleração da maior economia do mundo e possíveis cortes nas taxas de juros dos EUA pelo Federal Reserve (Fed) também tem impulsionado a demanda pela commodity.

Para o economista da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, a marca já era esperada — mas não por agora.” As projeções eram para ser no final de 2025, mas também não é surpresa por conta de tantos fatores que corroboram para essa alta, como os Bancos Centrais de China, Rússia e Canadá fazendo reservas em ouro e a inflação nos Estados Unidos”, afirma.

A Ourominas espera que o metal precioso atinja a cotação de US$ 3.200 por onça-troy até o final de 2025.

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