UBS BB inicia cobertura de CBA (CBAV3) e ação sobe; por que o papel é “compra” para o banco?

O UBS BB iniciou nesta quarta-feira (12) uma serie de coberturas no setor de metais e mineração com CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3), Gerdau (GGBR3), Vale (VALE3), Usiminas (USIM5) e CBA (CBVA3). No entanto, a única ação que recebeu a recomendação de “compra” foi a CBAV3.

O papel subia 2,38% após, cotada a R$ 5,17, após a divulgação do relatório, por volta de 12h30.

Na visão dos analistas que assinam o relatório, a ação está pronta para se beneficiar dos preços mais altos do alumínio e da desvalorização do real, sendo uma das ações mais alavancadas ao dólar na cobertura do UBS.

Além disso, a equipe destaca o compromisso da companhia com uma estratégia de alocação de capital focada em desalavancagem, em vez de aumentar o capex ou buscar crescimento inorgânico.

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Após a dívida da empresa subir para 10 vezes o Ebitda durante a crise do alumínio em 2023, a gestão decidiu adotar uma abordagem mais cautelosa. Agora, planeja investir de forma mais gradual até 2030 e não pretende acelerar projetos de crescimento se o mercado voltar a piorar.

“Nessas condições, estimamos que a empresa gere R$ 570 milhões em Fluxo de Caixa Livre para o Acionista (FCFE, na sigla em inglês), com um retorno de 19% em 2025, o mais atrativo em nossa cobertura”, avaliam.

O UBS projeta para a ação um preço-alvo em 12 meses e R$ 7,50. Com relação ao preço referencia do relatório de R$ 5,25 no dia 7 de março, a valorização da ação seria de 42,8%. Além disso, o banco estima um câmbio em R$ 6,00 e o alumínio próximo a US$ 2.700 por tonelada em 2025.

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