Jornal diz que blocos venderam cigarros ilegais e liga emite nota: ‘Compromisso com evento responsável’

A Liga Independente dos Blocos Carnavalescos e Culturais de Laguna (Liblol) rebateu, nesta quinta-feira, 6, a informação que os blocos carnavalescos tenham comercializado cigarros eletrônicos, o que é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O fato foi denunciado pelo Diário do Sul, na edição impressa de quarta-feira, 5. Segundo a gazeta de Tubarão, a venda ocorreu no Camarote Babalaô, evento ocorrido no último domingo, 2. O jornal publicou ter recebido vídeo de uma leitora que mostra a disponibilidade do produto para venda.

Em nota, o presidente Manoel Francisco Leal, o Kiko, em nome dos blocos Pangaré, Rosa e Skentaí, disse que a venda “não ocorreu em nossas festividades” e lamentou que o jornal tenha generalizado ao afirmar que os blocos estavam comercializando. “Prejudicando injustamente a imagem de nossos associados de uma maneira geral, quando em sua reportagem usa o termo ‘Blocos de Laguna’”, escreveu. O Camarote Babalaô não se manifestou sobre o assunto.

A Liblol também rebateu a informação divulgada pelo jornal que o espaço dos eventos é cedido pelo Porto de Laguna. “[É] Concedido mediante pagamento de aluguel às empresas responsáveis pelos blocos. Toda a organização ocorre dentro dos parâmetros legais, respeitando as normas vigentes e prezando pela segurança e bem-estar dos foliões. Reforçamos nosso compromisso com a realização de eventos responsáveis e transparentes”, finalizou Leal.

Polícia vai investigar

Em nova reportagem nesta quinta-feira, 7, o jornal relatou que a Polícia Civil vai apurar o caso, que também deve chegar à Polícia Federal. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil desde 2009. A Vigilância Sanitária de Laguna deve abrir procedimento administrativo.

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