Cidadania decidirá os rumos do partido em reunião no dia 15 de março

O Cidadania realizará reunião no próximo dia 15 de março para traçar os rumos do partido, após se desvincular da federação com o PSDB, no último dia 19 de fevereiro. A pressão maior é a favor da fusão do partido com outra sigla.

Faltando pouco mais de um ano para as eleições de 2026, parlamentares da legenda já ameaçam deixar o partido caso ele não seja absorvido por outra sigla. A maioria dos parlamentares do Cidadania concorda que, sem essa mudança, o partido estará em risco de não alcançar os requisitos necessários para garantir sua sobrevivência política.

O Cidadania tem, atualmente, quatro deputados federais em três Estados — Amom Mandel (AM), Alex Manente (SP), Arnaldo Jardim (SP) e Any Ortiz (RS).

A possível fusão ou incorporação do Cidadania por outro partido é vista como a única alternativa viável para evitar a extinção. Se isso acontecer, a sigla teria que adotar o nome, estatuto e programa do novo partido.

Além disso, abrir-se-ia a janela partidária, permitindo que deputados federais, estaduais e vereadores migrem para outros partidos sem perder o mandato.

Para garantir acesso ao fundo partidário e à propaganda gratuita, o partido precisa cumprir pelo menos um dos critérios da cláusula de desempenho: eleger 11 deputados federais distribuídos em 9 Estados ou obter 2% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados, com esse percentual distribuído em pelo menos 9 Estados.

A sigla já passou por uma situação tensa em 2022, quando formou uma federação com o PSDB.

O acordo gerou insatisfações internas, com muitos membros do Cidadania acreditando que o PSDB teve mais benefícios devido à sua maior representatividade. Esse desequilíbrio prejudicou a sigla, especialmente nas eleições proporcionais para deputados estaduais e federais.

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