Vale (VALE3) atualiza projeções de sensibilidade de fluxo de caixa para o acionista

A Vale (VALE3) atualizou suas projeções em relação à sensibilidade de fluxo de caixa livre para o acionista (FCFE) para 2025. Segundo o documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (24), em termos reais, as estimativas são de US$ 3,8 bilhões a US$ 5, bilhões, representando um FCFE yield (retorno de fluxo de caixa) de 9 a 12%.

A mineradora aponta que a estimativa tem como premissa o consenso de analistas de um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) proforma para 2025 de US$ 15,5 bilhões, além de investimentos (capex) de cerca de US$ 5,9 bilhões e uma projeção de US$ 1,9 bilhão a US$ 2,4 bilhões em juros e impostos.

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Entre as premissas estão ainda cerca de US$ 900 milhões em despesas incorridas relacionadas a Brumadinho e descaracterização de barragens, entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão de Associadas e joint ventures e US$ 1,0 a 1,5 bilhão para outros desembolsos.

Já para o acumulado dos próximos três anos, entre 2025 e 2027, a estimativa passou para US$ 13 bilhões a US$ 15 bilhões, em termos reais, representando FCFE yield acumulado de 30% a 35%.

As demais estimativas divulgadas pela Vale em 19 de fevereiro estão mantidas.

Outras projeções da Vale

No mesmo dia de divulgação do seu balanço do quarto trimestre de 2024, a Vale informou que a projeção de capex (investimentos) total em 2025 foi atualizada para US$ 5,9 bilhões, redução US$ 600 milhões ante a meta prévia.

A projeção de “investimento para crescimento” em 2025 foi atualizada para US$ 1,6 bilhão, ante até US$ 2,5 bilhões, enquanto os recursos de “manutenção” agora são estimados em US$ 4,3 bilhões, ante até US$ 4,5 bilhões.

A projeção de investimento em soluções de minério de ferro em 2025 foi atualizada para US$ 3,9 bilhões, ante até US$ 4 bilhões, enquanto o segmento de metais para transição energética teve um corte para US$ 2 bilhões, ante até US$ 3 bilhões.

A Vale teve prejuízo líquido de US$ 694 milhões no quarto trimestre, ante lucro de US$ 2,4 bilhões no mesmo período do ano anterior O resultado veio pior do que o esperado por analistas, que segundo pesquisa da LSEG estimavam lucro de US$ 1,95 bilhão

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado somou US$ 3,79 bilhões no mesmo período, queda de 41% na comparação anual. Analistas esperavam Ebitda de US$ 3,96 bilhões.

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