Será julgado um ex-funcionário da Direção das Finanças de Coimbra que desviou 430 mil Euros

Um esquema fraudulento, liderado por um funcionário da Direção de Finanças de Coimbra, causou um prejuízo de aproximadamente 430 mil euros ao Estado português.

O Ministério Público de Coimbra acusa  oito suspeitos  de corrupção e burla, entre os quais um funcionário das Finanças, outra da Conservatória do Registo Civil, já reformada, e um advogado, revelou o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP).

De acordo com a acusação do Ministério Público, um dos suspeitos utilizava seu conhecimento e acesso à base de dados da Autoridade Tributária para, em troca de dinheiro, beneficiar amigos e conhecidos que procuravam seus “serviços”.

Segundo o Ministério Público, os vários crimes praticados levaram a vantagens superiores a 430 mil euros, que terão sido dissimuladas “com a elaboração de contratos fictícios”, recorrendo também a diversas contas bancárias e à compra de bens e serviços, para tentar encobrir o rasto.

O funcionário, com mais de 20 anos de experiência, começou a falsificar documentos e assinar transações falsas em 2017, com o objetivo de fraudar o Fisco.

Aos 64 anos, ele trabalhava no atendimento ao público e também abriu um escritório de contabilidade, onde recebia clientes que conquistava por meio de sua posição no setor público.

Em fevereiro de 2020, o funcionário detido  pela Polícia Judiciária durante a ‘Operação My Friend’ e atualmente está suspenso de suas funções.

O funcionário é acusado de acessar a base de dados das Finanças para beneficiar amigos, utilizando seu cargo e acesso privilegiado. Agora, ele enfrentará julgamento por seus atos fraudulentos.

Da Redação Na Rua News

 

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