Preocupado com segurança na Europa António Costa convoca Conselho Europeu para 6 de março

António Costa convocou o Conselho Europeu para 6 de março, para abordar a segurança em toda a Europa e  na Ucrânia.

O Presidente do Conselho Europeu falou num “compromisso partilhado” em enfrentar essas questões a nível da União Europeia, como escreveu na rede social X.

Prometeu trabalhar em conjunto com Von der Leyen e com todos os Estados-Membros para tomar decisões a 6 de março.

Foto Reprodução/ Na Rua News

A reunião extraordinária do Conselho Europeu foi convocada na sequência dos encontros promovidos pelo Presidente de França, Emmanuel Macron.

Em causa estão também as negociações preliminares entre os Estados Unidos da América (EUA) e a Rússia para um acordo de paz com a Ucrânia, que excluíram a União Europeia (UE) e o país invadido.

A cimeira de 6 de março realiza-se antes da cimeira regular de março, prevista para os dias 20 e 21, e que vai ser dedicada ao tema da competitividade da economia da União Europeia.

A Casa Branca disse publicamente que os desígnios do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de recuperar o território ocupado pela Rússia desde 24 de fevereiro de 2022 (e a península da Crimeia, anexada em 2014) e de aderir à Aliança Atlântica “são irrealistas”.

Em simultâneo, Washington tem estado em contacto com o Kremlin para iniciar o esboço de um cessar-fogo e eventual acordo de paz, mas excluiu das conversas iniciais os países do continente europeu e a Ucrânia.

Face a um cenário geopolítico cada vez mais incerto e à degradação das convenções diplomáticas vigentes, a UE quer avançar com o reforço da defesa do continente, para evitar depender dos EUA.

Na última semana, Donald Trump e Volodymyr Zelensky trocaram acusações, com o Presidente dos EUA a acusar o homólogo ucraniano de ser “um ditador” sem legitimidade democrática, culpabilizando-o pela guerra.

Por seu turno, Volodymyr Zelensky disse que Donald Trump vive numa “bolha de desinformação”.

Antes de tomar posse, Donald Trump disse que terminaria a guerra na Ucrânia em 24 horas e é conhecida a relação que tem com o homólogo russo, Vladimir Putin, destoando da postura que a administração do democrata Joe Biden tinha em relação ao Kremlin.

Este domingo, o Presidente da Ucrânia admitiu, em conferência de imprensa, em Kiev, capital do país, que podia deixar o cargo em troca da adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte: “Se precisarem mesmo que eu deixe o meu posto, estou pronto.”

Da Redação Na Rua News

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