Cosan (CSAN3), Suzano (SUZB3), Plano Safra e mais; os destaques do Agro Times

A penúltima semana de fevereiro contou com alguns assuntos relevantes dentro do agro. Te explicamos o que motiva as altas dos preços dos ovos e se a fala do presidente Lula sobre o avanço da proteína faz sentido.

Fora isso, o grande destaque da semana ficou por conta de um ofício que suspendeu  financiamentos agrícolas subvencionados do Plano Safra 2024/2025. Na sexta (21), ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou uma MP que libera em torno de R$ 4 bilhões em crédito extraordinário para o programa. 

E nós ouvimos a Sicredi, que falou sobre como a empresa e outras cooperativa podem ganhar destaque em um momento de inflação acima da meta e juros a 13,25%.

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Os temas que mais se destacaram nesta semana

5º lugar – Cosan (CSAN3): Por que ação pode disparar 142%, segundo a XP

XP Investimentos reduziu seu preço-alvo para Cosan (CSAN3) de R$ 18,50 para R$ 17, mantendo sua recomendação de compra (potencial de alta de 142,15%). A atualização se dá após o desinvestimento na Vale (VALE3), em 16 de janeiro.

Quando a Cosan divulgar seus números referentes ao quarto trimestre, em 26 de fevereiro, a XP espera um Ebitda (resultado operacional) proforma de R$ 5,56 bilhões, uma queda trimestral de 8% e de 19% no comparativo anual.

4º lugar – O foco da Suzano (SUZB3) em 2025, segundo CFO; ‘Esperamos um cenário positivo para celulose pelo menos até abril’

A prioridade da Suzano (SUZB3) para 2025 ficará por conta da maximização da sua capacidade produtiva e redução de custos, especialmente com a operação de Ribas do Rio Pardo, localizada no estado do Mato Grosso do Sul (Projeto Cerrado).

Em entrevista ao Money Times, o CFO da companhia, Marcos Assumpção, reforçou que por ser “a empresa de menor custo” do mundo, a Suzano está sempre buscando projetos para adicionar eficiência.

Top 3 do agro

3º lugar – Raízen (RAIZ4) reverte perdas e sobe mesmo com prejuízo bilionário; o que fazer com ações, segundo BTG e XP

Raízen (RAIZ4) reportou na última sexta-feira (14) prejuízo líquido de R$ 2,57 bilhões no terceiro trimestre da safra 2024/2025 (3T25). Na manhã de segunda (17), a ação liderava as quedas do Ibovespa por volta de 10h59, recuando 2,83%.

No fechamento, a ação reverteu as perdas, subindo 2,82, enquanto a holding Cosan (CSAN3) avançou 2,64%.

Segundo o BTG Pactual, os resultados representam um trimestre confuso e com baixo desempenho, sendo o primeiro desde o anúncio de mudanças estratégicas e a tentativa de voltar ao básico.

2º lugar – Os planos do Banco John Deere após união com o Bradesco, segundo CEO da joint venture

Na semana passada, o Banco John Deere e o Bradesco (BBDC4) concluíram, oficialmente, o seu processo de joint venture — uma parceria em que duas ou mais empresas se unem para trabalhar juntas em um projeto ou negócio, compartilhando custos, riscos e lucros.

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Pelo acordo assinado entre as duas, o Bradesco, por meio de sua subsidiária Bradesco Holding de Investimentos, passou a deter 50% do capital social do Banco John Deere, divisão da John Deere Brasil S.A., subsidiária da Deere & Company — uma das líderes globais no fornecimento de equipamentos para agricultura, construção e silvicultura. O valor da operação não foi divulgado.

1º lugar – Cosan (CSAN3): Itaú BBA projeta Ebitda de R$ 5,678 bi no 4T24 e ação mais que dobrando de preço; veja

Itaú BBA projeta um Ebitda de R$ 5,678 bilhões para Cosan (CSAN3) no quarto trimestre do ano passado (4T24), uma queda de 6% no comparativo trimestral (3T24) e de 18% frente o mesmo trimestre do ano passado (4T23). A empresa reporta seus números em 26 de fevereiro.

Os analistas esperam resultados fracos na maior parte do portfólio, ligeiramente compensados por uma contribuição positiva no portfólio de terras, já que a reavaliação de terras é realizada no fim de cada ano.

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