5 discos influentes que quase tiveram nomes diferentes

Kurt Cobain inicialmente considerou o nome “Sheep” como uma crítica irônica ao público mainstream, que ele acreditava seguir cegamente as tendências musicais como “ovelhas”. Contudo, o nome Nevermind acabou se destacando por sua simplicidade e pelo tom despretensioso que Cobain queria transmitir.

A banda brincou com vários títulos antes de escolher OK Computer. Um deles era essa frase satírica, retirada de um aviso legal sobre hipotecas no Reino Unido que dizia “sua casa pode estar em risco se você não mantiver os pagamentos em dia”. O nome OK Computer acabou prevalecendo por se alinhar melhor ao tom futurista do álbum.

Durante as gravações, os Beatles consideraram vários títulos para o álbum, incluindo “Beatles on Safari” e “Abracadabra”. No entanto, decidiram por Revolver, uma referência ao movimento giratório dos discos de vinil enquanto tocam em uma vitrola. O nome também sugeria uma ideia de ciclo e renovação, refletindo a transformação sonora pela qual a banda passava, marcando sua transição para uma fase mais experimental e psicodélica.

A banda pensou inicialmente em “Liquid Dookie” (gíria para cocô líquido, ou diarreia), uma piada interna sobre intoxicações alimentares que os integrantes sofreram em turnês. No entanto, o nome foi considerado gráfico demais pela gravadora, levando o grupo a encurtá-lo para Dookie. Ainda assim, vale lembrar que “dookie” significa “cocô”.

O Metallica considerou o nome “Five” ou até mesmo utilizar o título de uma das faixas do disco que tem clássicos como “Enter Sandman”, “Sad But True” e “Nothing Else Matters”. No entanto, a banda optou por um título homônimo, buscando simplicidade e impacto direto. A capa minimalista, inteiramente preta, traz apenas o logotipo da banda em relevo e uma pequena ilustração de uma cobra enrolada, inspirada na bandeira histórica “Don’t Tread On Me”. Por conta da cor, o disco ficou conhecido como “Black Album”.