Mercedes-Benz muda os planos de ter uma gama totalmente elétrica

A eletrificação é um caminho sem volta? Sim e não. Alguns fabricantes revisaram seus planos de oferecer exclusivamente uma linha de veículos livres de poluentes. A Mercedes-Benz é um deles ao reduzir os custos de produção nos próximos dois anos, ao mesmo tempo em que lançará 40 modelos novos ou revisados.

Recentemente, a Mercedes-Benz prometeu focar apenas em modelos elétricos nos principais mercados até 2030. As baixas vendas levaram a empresa a reavaliar essa estratégia, mas ela não está abandonando os elétricos, mas sim ajustando seus planos.

Nesta nova fase, os modelos elétricos da Mercedes-Benz terão menos diferenciação em relação aos carros a combustão, mesmo sendo construídos sobre plataformas distintas. Ou seja, os futuros elétricos terão aparência semelhante aos movidos a combustíveis fósseis.

Próximos lançamentos da Mercedes-Benz

Entre os novos lançamentos está o sedan CLA, disponível tanto em versão elétrica quanto a combustão, com preços semelhantes. A nova família CLA também incluirá um SUV. Além disso, a Mercedes-Benz está desenvolvendo um Classe E elétrico para competir com o BMW i5, bem como versões elétricas do SUV GLC e do Classe C.

No segmento a combustão, a marca prepara o facelift do Classe S, que contará com motores de quatro e oito cilindros conforme as normas Euro 7. Um motor V12 também continuará disponível.

Mesmo reduzindo custos de produção, a Mercedes-Benz não fechará suas fábricas na Alemanha, mas transferirá a produção de pelo menos uma linha de modelos para a Hungria, onde os custos são 70% menores. A empresa também reforçará o foco na produção para América e China, antecipando aumentos tarifários.

Nova Plataforma

A Mercedes-Benz planejou uma transição total para elétricos, porém, recuou dessa ideia. Um exemplo dessa mudança de estratégia é o desenvolvimento da plataforma VAN.EA, voltada para elétricos. No entanto, foi forçada a criar também a VAN.CA (Van Combustion Architecture) para modelos a combustão, incluindo as vans.

Sem revelar muitos detalhes, o fabricante afirmou que as plataformas VAN.EA e VAN.CA compartilham cerca de 70% dos componentes e podem ser produzidas na mesma linha, reduzindo custos, de acordo com as informações do site Carscoops.com.

Até o momento, a empresa não divulgou detalhes sobre os custos de desenvolvimento, mas está claro que a mudança para os elétricos será mais demorada do que o esperado. Com as novas plataformas, a marca busca um portfólio mais flexível e adaptável às demandas do mercado.

Você acredita que, no futuro, a transição será apenas para carros elétricos ou os híbridos são a solução mais adequada? Escreva nos comentários!


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