Caso Dona Lourdes II: Justiça nomeia defensor público para réu de embarcação que naufragou no Marajó


Naufrágio da embarcação ocorreu em setembro de 2022, em uma das ilhas de Belém, deixando 24 mortos. Lancha operava de forma irregular e o caso destacou falhas no transporte fluvial da região. Marcos de Souza Oliveira era o dono da lancha.
Reprodução / TV Liberal
A Justiça do Pará decidiu nesta terça-feira (18) nomear um defensor público para o réu Marcos de Souza Oliveira para que o andamento do processo envolvendo o caso do naufrágio da lancha dona Lourdes II não seja prejudicado.
Segundo o juiz Homero Lamarão Neto, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, a defesa de Marcos de Souza Oliveira não apresentou alegações finais mesmo intimada eletronicamente e pessoalmente.
No documento, o juiz diz que para que o acusado não enfrente a ação penal sem defesa técnica, será nomeada a atuação da Defensoria Pública. O g1 tenta contato com a defesa do acusado.
“Objetivando a apresentação, no prazo legal, das manifestações finais em favor do réu, prestigiando a defesa, pois, sem a qual, poderá trazer nulidade ao andamento processual”.
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O naufrágio
Em 8 de setembro de 2022, a embarcação Dona Lourdes II partiu da ilha de Marajó rumo a Belém, e naufragou perto da Ilha de Cotijuba. Ao todo, 24 morreram e 62 pessoas conseguiram sobreviver.
O barco não tinha autorização para navegar e usava um porto clandestino para o embarque de passageiros que não eram cadastrados, de acordo com a Secretaria de Segurança do Pará (Segup).
Embarcação que saiu de Marajó com 70 pessoas naufraga perto de Belém
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