Canhão de ar não será usado para tentar afastar pombos do Bosque Central de Londrina, diz secretaria


Testes apontaram que aves sobrevoavam local e retornavam pouco depois. Problema existe há 20 anos na cidade. Canhão de ar é usado em testes para reduzir pombos em bosque de Londrina
A Secretaria Municipal do Ambiente de Londrina (Sema) descartou usar um canhão de ar para tentar afastar os pombos do Bosque Central de Londrina, no norte do Paraná. A decisão foi tomada após testes feitos na semana passada, que não se mostraram eficientes. Veja o vídeo acima.
✅ Siga o canal do g1 Londrina no WhatsApp
✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram
A informação foi adiantada à RPC pelo secretário municipal do Ambiente, André Chen. O canhão emitia, a cada três minutos, uma lufada de ar para espantar as aves com o som do equipamento, que é alto.
Segundo o secretário, os pombos se assustavam com o barulho, sobrevoavam o bosque e voltavam para as árvores pouco tempo depois, o que confirmou a ineficiência da estratégia.
Canhão de ar para afastar pombos é considerado inviável em Londrina
Nos próximos dias, a secretaria deve finalizar um relatório com detalhes dos testes. Não foi informado se outro método será aplicado no local para afugentar as aves.
LEIA TAMBÉM:
Inspiração: Jovem que perdeu braço há 10 anos após ataque de tigre no Paraná treina para as próximas Paralimpíadas
Assista: Caminhoneiro é arrastado por trem no Paraná e escapa ileso do acidente
Lotofácil: Nove apostas do Paraná acertam 15 números e levam R$ 2,3 milhões cada
Duas décadas sem solução
Pelo menos desde 2004 Londrina convive com o problema dos pombos no Bosque Central, localizado na área central e ao lado de pontos importantes, como o prédio da Biblioteca Pública Municipal e a Catedral Metropolitana.
Quem passa pelo bosque corre o risco de esbarrar em rastros de cocô de pombos no chão, nos bancos e nos aparelhos de ginástica do bosque. Com frequência, pedestres chegam a escorregar ao caminhar sobre a sujeira, que deixa o piso liso.
Pombos
Emerson Dias/N.Com Prefeitura de Londrina
Antes do canhão de ar, a prefeitura utilizou repelente biológico, que foi aplicado em formato de espuma e de líquido nas copas das árvores, a partir do tronco, com galhos e folhas, e onde as aves pousam. Porém, a medida não teve resultados positivos.
Em praticamente 20 anos, a prefeitura testou várias alternativas. Relembre algumas:
Em 2005, um falcão foi treinado por um instrutor para combater a superpopulação de pombos, mas a proposta não avançou.
Em 2006, a discussão envolveu um dos projetos mais polêmicos em relação ao assunto: o abate dos pombos. Novamente, a sugestão ficou apenas no papel e no debate.
Entre 2010 e 2013, a prefeitura instalou equipamentos de som, utilizou armadilhas e até colocou sensores para emitir ondas eletromagnéticas para afugentar as aves, sem sucesso.
Mais assistidos do g1 PR
Leia mais em g1 Norte e Noroeste.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.