Guarda Municipal retira migrantes em situação de rua do entorno do Hospital da Criança em Boa Vista


Barracas e colchões onde os migrantes dormiam foram retiradas do local na manhã desta terça-feira (11). Saída foi pacífica. Migrantes venezuelanos são retirados do entorno do Hospital da Criança por agentes da Guarda Civil Municipal de Boa Vista.
Ailton Alves/Rede Amazônica
Agentes da Guarda Civil Municipal de Boa Vista retiraram, na manhã desta terça-feira (11), migrantes venezuelanos que estavam vivendo no entorno do Hospital da Criança Santo Antônio, no bairro Treze de Setembro, zona Oeste da capital. Barracas e colchões onde os migrantes dormiam foram retiradas do local.
De acordo com informações obtidas pela Rede Amazônica no local, ao menos 60 pessoas estavam vivendo de forma improvisada no canteiro de árvores que fica em frente ao hospital, e em outras áreas do entorno. A saída dos migrantes foi pacífica.
✅ Receba as notícias do g1 Roraima no WhatsApp
O Hospital da Criança, a única unidade pública que atende crianças de todo o estado, é de responsabilidade do município.
Procurada pelo g1, a prefeitura de Boa Vista afirmou que não houve uma ação de retirada, apenas um trabalho de orientação e conscientização que é feito diariamente em toda a cidade pela equipe da Guarda Civil Municipal e fiscais da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur).
“Foi reforçado durante a ação que as pessoas não poderiam fazer moradias no local, por se tratar de uma área pública, bem como o risco de acidentes, tendo em vista que foi verificado a travessia de crianças constante nas vias de grande fluxo. A guarda também solicitou que fossem desmontadas as estruturas de barracas e orientou que procurassem um abrigo ou outro local adequado”, disse.
Barracas e colchões onde os migrantes dormiam foram retiradas do entorno do Hospital da Criança.
Ailton Alves/Divulgação
Próxima da Rodoviária Internacional de Boa Vista, a região é onde muitos migrantes e venezuelanos se instalam em estruturas improvisadas.
Até dezembro do ano passado, 160 pessoas estavam vivendo em situação de rua na capital, de acordo com dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), agência da ONU que atende venezuelanos em Roraima.
Desses, 93 são homens, 36 mulheres e 31 são pessoas com menos de 18 anos.
LEIA TAMBÉM:
Agência da ONU volta a atender migrantes venezuelanos em Roraima
Instalações sanitárias que atendem migrantes em RR são fechadas após governo Trump suspender ajuda humanitária
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.