Incêndio em fábrica de óleo no RJ é controlado após 28 horas de trabalho dos bombeiros

Após cerca de 28 horas de trabalho, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio finalizou o combate ao incêndio que atingiu uma fábrica de óleo lubrificante, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, na tarde do último sábado (8). No domingo (9), os agentes atuaram no trabalho de rescaldo, processo de resfriamento para evitar reignição de novos focos de incêndios, extintos pela madrugada.

A operação contou com mais de 116 bombeiros militares e agentes da Defesa Civil Estadual, e mobilizou cerca de 20 unidades operacionais e mais de 35 viaturas. Escadas e plataformas mecânicas, além de drones com câmera térmica para monitoramento das áreas mais quentes também auxiliaram no combate às chamas.

Entre as técnicas utilizadas para conter o fogo está o uso de espuma para líquidos inflamáveis, que acelera o processo de resfriamento, extinção química e abafamento dos produtos que estavam queimando.

“Agora, o trabalho continua para descobrirmos as causas e circunstâncias desse incêndio” destacou o governador Cláudio Castro.

Apesar do fogo controlado, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), encontrou resíduos de óleo da fábrica na Baía de Guanabara. O órgão atuam na contenção e recolhimento do resíduo. Diante dessa possibilidade, uma equipe foi destacada para avaliar os eventuais impactos.

“Desde o início da operação, o Inea adotou medidas preventivas, acionando, junto à Capitania dos Portos, o Plano de Área da Baía de Guanabara. Para os trabalhos, foram mobilizadas quatro embarcações de resposta, uma de supervisão e monitoramento, 2 mil litros de LGE (líquido gerador de espuma), além de 350 unidades de mantas absorventes, barreiras de contenção e absorventes”, diz um trecho da nota enviada pelo governo.

O Ministério Público vai pedir ao Inea um relatório sobre como funcionava a operação da fábrica. A polícia civil também investiga o caso.

Gabinete emergencial foi criado

O incêndio na fábrica de óleo se espalhou rapidamente e ganhou grandes proporções. Imagens compartilhadas nas redes sociais registaram a enorme nuvem de fumaça negra que pode ser vista de vários pontos do Rio.

Diante do cenário, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou a criação de um gabinete emergencial composto por diferentes órgãos para lidar com a situação. A Polícia Militar foi mobilizada para garantir a segurança no entorno e a Polícia Civil abriu investigação sobre as causas das chamas.

Segundo a Moove, empresa responsável pela fábrica, o incêndio ocorreu na área de produção de óleo do local, sem atingir a área onde ficam tanques de armazenamento.

A fábrica estava vazia no momento do incêndio, já que não havia operações no fim de semana. Ninguém ficou ferido.

Da Redação Na Rua News

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