Empresa realiza atividades de pesquisa arqueológica ao longo do lote 2 da vicinal do Cuamba


Trecho do lote 2 da vicinal do Cuamba recebe atividades de pesquisa arqueológica Pesquisa científica para preservação arqueológica em obras de rodovias na região do Baixo Amazonas
Agência Pará / Arquivo
O lote 2 da Rodovia Vicinal do Cuamba, que liga o município de Alenquer ao município de Monte Alegre, no oeste do Pará, está recebendo atividades de pesquisa científica, como parte do processo de licenciamento ambiental – componente arqueológico, que antecede os trabalhos de pavimentação asfáltica que têm o objetivo de melhorar a trafegabilidade, facilitando o acesso e diminuindo o tempo de viagem entre as localidades que atravessa.
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O trabalho de pesquisa científica é realizado pela empresa Nossa Arqueo Amazônia, que foi contratada pela executora do trecho Lote 2, a Construtora Norte do Tapajós Ltda., para a execução do Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico, também conhecido como PAIPA, a fim de verificar a existência de sítios arqueológicos ao longo do trecho já mencionado.
A empresa de pesquisa iniciou os trabalhos em Alenquer no início de agosto desenvolvendo atividades de prospecção arqueológica às margens da rodovia (Lote 2 – trecho de 18km), assim como ações de esclarecimento junto às comunidades afetadas e trabalhadores do empreendimento. Essas atividades serão desenvolvidas até o próximo fim de semana.
A pavimentação da vicinal Cuamba tem investimento do Tesouro do Estado superior a R$ 100 milhões. Para dar agilidade ao trabalho, a obra foi dividida em três lotes: lote 1 contendo 16 quilômetros, lote 2 com 18 quilômetros e o terceiro de 18,82 quilômetros de extensão, todos localizados entre o entroncamento da PA-255 ao entroncamento da PA-427, em Alenquer.
A obra também contempla a construção de duas pontes de concreto armado.
Início da pavimentação
A obra de construção e pavimentação da PA-418 (vicinal Cuamba), em Alenquer, iniciou a etapa de aplicação do asfalto em dezembro de 2023. As equipes da Secretaria de Estado de Transportes (Setran) iniciaram essa fase no trecho da comunidade Murumuru.
Ao todo, a obra prevê a construção e pavimentação de 53 quilômetros da vicinal. A obra avança após os trabalhos de terraplanagem e instalação de rede de drenagem de águas pluviais.
Vivem ao longo da rodovia cerca de seis mil pessoas, entre elas, Denise Tavares, mãe do estudante José Elias (11), moradora da comunidade Murumuru. Segundo ela, a realidade da vicinal sem asfalto é muito difícil para que os alunos cheguem até a escola.
“A chegada desse asfalto vai facilitar muito para os alunos porque a gente tem a maior dificuldade em questão do transporte. Porque no período chuvoso fica muito difícil o transporte chegar até aqui na nossa escola, no verão é a poeira que é grande, tudo isso prejudica muito as crianças, tanto para ir para a escola como para a saúde”, disse a moradora.
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