Especialista alerta: clima pode influenciar na durabilidade das palhetas do para-brisa

A visibilidade clara é fundamental para a segurança no trânsito, e as palhetas do para-brisa desempenham um papel crucial nessa equação. No entanto, nem todos os motoristas estão cientes de como as condições climáticas podem afetar a durabilidade e desempenho desses componentes essenciais. 

Clima pode influenciar na durabilidade das palhetas do para-brisa

Segundo Leonardo Salomé, CEO da Autoimpact, as palhetas de para-brisa sofrem desgaste constante, especialmente devido às variações climáticas. 

“É um item relativamente simples, mas que pode fazer toda a diferença em uma situação de emergência, como uma chuva intensa. O clima tem influência direta na vida útil dessas peças, e entender isso ajuda a evitar problemas futuros”, explica.

Daí a necessidade da manutenção preventiva para a segurança e a durabilidade. A maior parte da matéria-prima das palhetas são borracha e materiais sintéticos – muitos deles suscetíveis às mudanças de temperatura e umidade.

Salomé ressalta os três principais agentes climáticos que influenciam na vida útil das palhetas:

• Sol e calor extremo: a exposição prolongada ao sol pode ressecar e rachar a borracha, reduzindo sua eficiência na remoção de água.

• Chuva e umidade: o uso frequente em períodos chuvosos acelera o desgaste, especialmente se o para-brisa estiver sujo ou com partículas abrasivas.

• Frio intenso: em climas muito frios, a borracha pode endurecer, comprometendo a flexibilidade necessária para limpar o vidro de forma eficaz.

Ainda segundo o especialista, o clima pode ser um “vilão silencioso” para as palhetas. “Em regiões de calor extremo, o ressecamento é o principal problema. Já em locais com muitas chuvas, a abrasão causada pela sujeira acumulada no para-brisa é um fator crítico“, comenta.

Como fazer a manutenção preventiva das palhetas?

Salomé também lista as dicas práticas para prolongar a vida útil das palhetas:

Inspecione regularmente

Analise visualmente se há rachaduras ou desgaste na borracha. Se o movimento das palhetas marcar o vidro ou apresentar ruídos que não tinha antes, é hora de trocá-las. 

Limpeza adequada

A limpeza das palhetas deve ser feita mesmo sem chuva. O ideal é utilizar soluções específicas para limpa para-brisas, que ajudam a remover sujeiras sem danificar as palhetas ou o vidro.

Substituição periódica 

“Mesmo sem sinais de desgaste, recomenda-se trocar as palhetas a cada seis meses ou, no máximo, um ano, dependendo da intensidade de uso e das condições climáticas da região”, ressalta Salomé.

Proteja do sol

Preserve as palhetas e a pintura estacionando, sempre que possível, seu veículo em locais cobertos para evitar o ressecamento causado pelo calor.

Evite o uso em seco

Por fim, nunca acione as palhetas em um para-brisa seco ou com sujeira acumulada. A prática pode trazer danos permanentes ao componente, o que exige sua troca imediata. 

“Cuidar desse item é simples, mas pode evitar acidentes graves e gastos desnecessários com a troca de para-brisas ou outros componentes danificados”, finaliza Leonardo Salomé.

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