Palmeirense, influenciador e amigo: veja quem é o PM executado a tiros na frente de casa em SP

Rafael Rodrigues Novais, de 32 anos, trabalhava há oito anos na corporação. Ele foi morto a tiros nesta quinta-feira (6) em frente à casa onde morava no Jardim Paulistano, na Zona Norte. Rafael Rodrigues Novais trabalhava no Rádio Patrulhamento com Motocicletas
Reprodução/Redes sociais
Palmeirense, amante da Polícia Militar, influenciador digital e amigo. Essas são algumas das características que definem o soldado Rafael Rodrigues Novais, de 32 anos. Ele foi executado a tiros nesta quinta-feira (6) em frente a casa onde morava no Jardim Paulistano, na Zona Norte de São Paulo.
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Marcelo Campos, amigo do policial, contou ao g1 que Novais era um rapaz alegre, divertido, carismático, solicito, que fazia amizades com muita facilidade. “Onde ele chegava, conquistava todo mundo. Gostava de dançar, brincar, se divertir, jogar bola”, relembra.
“Sempre estava ajudando todo mundo, mesmo ele sendo policial, às vezes ele tinha dó dos caras quando era preso, porque ele conseguia identificar que muitos estavam na vida do crime pela condição social que infelizmente acaba caindo”, afirma Marcelo.
O futebol também era uma das grandes paixões de Novais, por isso ele participava de campeonatos de várzea. O policial ainda era um amante do motociclismo e do seu cachorro, o Thor.
Ele ingressou na corporação oito anos atrás. Em 2021, Novais passou a trabalhar no 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, atuando justamente no Rádio Patrulhamento com Motocicletas. Ao longo da carreira, ele também atuou no 47º e 9º Batalhão.
A comunicação social do 4° Batalhão também publicou nas redes sociais uma nota de condolências.
“Mais do que um Policial Militar exemplar, Sd PM R. Novais era um símbolo de inspiração para as comunidades onde atuava. Seu compromisso com a segurança e seu respeito à população faziam dele uma referência, especialmente para as crianças que viam nele um verdadeiro herói. Com sua postura íntegra e vocação para o serviço público, construiu laços de confiança e esperança, tornando-se um exemplo de dedicação e coragem para todos ao seu redor”.
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Além de policial, Novais tinha perfis nas redes sociais, onde compartilhava ocorrências policiais e comentava o cotidiano dos agentes de segurança, além de outros assuntos.
No YouTube possuía o “Canal do R Novais”, com mais de mil inscritos. No Instagram aparecia como “rafinha_rpm” para seus mais de 50 mil seguidores. E no TikTok tinha mais de 66 mil fãs.
Como foi o crime
A execução aconteceu em frente a casa do PM, localizada na Rua Flor de Minas. A vítima estava de folga e sem uniforme. O assassino fugiu após o crime e foi morto pouco depois em troca de tiros com policiais.
Câmeras de segurança de imóveis próximos gravaram o que aconteceu. As imagens circulam nas redes sociais (veja vídeo abaixo). Segundo testemunhas, o atirador é vizinho de Novais e devia dinheiro para ela: R$ 300 por causa do retrovisor quebrado de um carro.
PM de folga é executado a tiros em frente de casa em SP
Soldado Rafael Novais era influenciador digital. Ele tinha um programa sobre a atividade policial no YouTube
Reprodução/Arquivo pessoal
Nas filmagens é possível ver o momento em que o homem conversava com Novais. Em dado momento, os dois olharam, cada um, para o seu celular. Depois, o rapaz sacou a arma que estava escondida na cintura e atirou na vítima.
O soldado caiu e o atirador fez mais disparos na direção dele. Pelas imagens, ao menos sete tiros foram efetuados. Novais chegou a ser socorrido pelo helicóptero da Polícia Militar até o Pronto Socorro de Taipas, porém não resistiu aos ferimentos.
Testemunhas acusam vizinho
O caso foi registrado como homicídio doloso (quando há a intenção de matar) no 72º Distrito Policial (DP) da Vila Penteado.
Vídeo gravou o crime: homem se aproximou do policial Rafael Novais, que estava de folga, e depois atirou na vítima. Testemunha disseram que assassino é vizinho que devia dinheiro para PM por causa de um retrovisor de carro quebrado
Reprodução/Redes sociais
Rafael Rodrigues Novais trabalhava na PM há oito anos
Reprodução/Redes sociais