Criptomoedas no radar do investidor: queda momentânea é uma oportunidade?

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O mercado de criptomoedas registrou quedas expressivas nos últimos dias, levando muitos investidores a se perguntarem se este é um movimento de correção temporária ou uma oportunidade de compra. A desvalorização das principais criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, foi impulsionada por um conjunto de fatores que incluem liquidações forçadas de posições alavancadas e um aumento na aversão ao risco nos mercados globais.

Segundo Luiz Pedro Andrade, analista de criptoativos da Nord Research, a recente volatilidade no setor cripto está também relacionada a novas políticas tarifárias anunciadas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As medidas, que afetam o comércio com países como Canadá e México, reacenderam temores de uma guerra econômica, o que impactou negativamente os mercados de risco. “Isso acabou respingando nas criptomoedas, que sentiram o efeito desse medo, assim como as ações nos EUA, resultando em uma queda generalizada“, explicou Andrade.

Além do fator macroeconômico, o analista destaca que o mercado estava sobrecarregado por posições alavancadas na ponta compradora. “Houve uma liquidação em massa, principalmente em Bitcoin e Ethereum. O Ethereum, por exemplo, chegou a cair 20% na semana, embora agora a queda esteja em torno de 8%, levando o preço da criptomoeda novamente para a faixa dos US$ 2.000“, afirmou. A combinação desses fatores resultou em um cenário de forte correção, mas que, para alguns investidores, pode representar uma oportunidade estratégica de entrada no mercado.

Criptomoedas: é hora de comprar?

O cenário é positivo, especialmente para investidores de longo prazo. Segundo Luiz Pedro Andrade, essas quedas atuais tanto no Bitcoin quanto no Ethereum podem representar boas oportunidades de compra para quem consegue lidar com a volatilidade e manter a posição por pelo menos dois anos. “É uma boa oportunidade para fazer aportes, principalmente para investidor longoprazista que consiga, segurar a volatilidade, segurar a posição aí por uns, dois anos“, afirma o analista. Ele também reforça a importância de manter uma exposição controlada a criptoativos: “É recomendável que o investidor não tenha mais do que 5% do patrimônio alocado em criptomoedas, devido à alta volatilidade da classe de ativos. Quanto mais conservador o investidor for, menor deve ser essa exposição“, conclui o analista.

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