“Sofre muito com a alta do dólar”, afirma analista sobre queda da Azul

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Os investidores que ficaram de olho nas ações da bolsa de valores brasileira nesta segunda-feira tomaram um susto: entre as maiores quedas do dia, os papéis da Azul (AZUL4) despencavam 5,87% por volta das 15h38.

O que surpreendeu o mercado, já que no fim da sessão da última sexta-feira, a agência S&P Global Ratings revisou para cima a nota de crédito da Azul (AZUL4) em escala global, passando de “SD” (default seletivo) para “CCC+”. A mudança vem poucos dias depois de um rebaixamento da classificação da companhia aérea.

Segundo a S&P, a reavaliação levou em conta a recente troca de dívida da Azul, a renegociação de passivos de arrendamento e a emissão de notas superprioritárias.

Esses movimentos ajudaram a melhorar a liquidez da empresa e a reduzir parte da dívida, mas a agência alerta que o fluxo de caixa ainda pode ser impactado por fatores macroeconômicos. A perspectiva agora é positiva.

A S&P espera que o crescimento da capacidade e um ambiente favorável para tarifas sustentem margens operacionais sólidas, reduzam a alavancagem para menos de cinco vezes e melhorem a relação entre fluxo de caixa operacional e dívida para algo próximo ou acima de 10% até o fim do ano.

Então, o que explicaria a queda das ações da Azul?

Para a analista de expansão e especialista em Copy Invest da Nelogica, Débora Avelino, “o setor de aviação por si só sofre muito com a alta do dólar”.

“A gente vai ter ali um cenário ‘pós-tarifaço’ de aumento do preço dos produtos importados, então teremos setores como o de tecnologia, o agro e o automotivo que utilizam insumos importados e acabam importando esses produtos a preço de dólar”, completou Débora em entrevista ao apresentador Rafael Lara no programa Flash News. O boletim vai ao ar todos os dias às 15h15.

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