Herdeiros de Tintim não querem que obra caia em domínio público nos EUA

Foto: Divulgação

Os herdeiros do cartunista Hergé, responsável por criar o personagem Tintim, não querem que o primeiro volume da HQ entre em domínio público nos Estados Unidos.

Atualmente, a viúva Fanny Valmynck, de 90 anos, e o segundo marido, Nick Rodwell, de 72, brigam na Justiça alegando que “Tintim no País dos Sovietes” só foi traduzido e publicado no país 60 anos após sua estreia original, na Europa.

Conforme o jornal Folha de S. Paulo, que trouxe a notícia à tona no Brasil, a lei de direitos autorais dos Estados Unidos prevê que uma obra ou personagem só pode cair em domínio público 95 anos após sua primeira publicação. Lançado em 1929, o livro seria liberado a partir de 1º de janeiro de 2025, mas o critério se baseava na data de publicação na Bélgica.

No Canadá e em demais localidades do continente europeu, Tintim e seus respectivos direitos de reprodução seguem protegidos até 2054, quando se completam 70 anos da morte de Hergé. A mesma regra também se adequa à legislação adotada pelo nosso país.

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