Bolsonaro recua sobre Michelle e fala em outros nomes para 2026

Jair Bolsonaro, ex-presidente do BrasilIsac Nóbrega/PR

Após sugerir Michelle Bolsonaro (PL-RJ) como uma das candidatas à presidência em 2026, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) recuou da ideia. Em entrevista à CNN Brasil, ele mencionou a hipótese de ser ministro da Casa Civil caso a ex-primeira-dama fosse eleita, mas destacou que não há qualquer negociação para que ela concorra ao Executivo.

Segundo ele, Michelle é “candidata ao Senado”, enquanto os filhos Flávio e Eduardo seriam opções para uma eventual disputa presidencial. 

“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela (Michelle) está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora (a posse do presidente Donald Trump) vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, afirmou. 

Em outra entrevista, desta vez ao portal Metrópoles, Bolsonaro voltou a reforçar a candidatura de um dos seus filhos a corrida presidencial

“Não tem nada negociado, nada conversado (sobre Michelle na presidência). Ela vem candidata ao Senado aqui em Brasília. Se tivesse que botar alguém da família, seria o Flávio (Bolsonaro), o Eduardo (Bolsonaro)”, disse.

Entrevista com Bolsonaro 

O ex-presidente Jair Bolsonaro  admitiu, em entrevista à CNN Brasil nesta quinta-feira (23), a possibilidade de Michelle Bolsonaro, ser a candidata nas eleições presidenciais de 2026. Ele declarou que não vê problemas na candidatura da esposa e afirmou que ela seria uma opção viável para o partido, mas colocou como condição ser nomeado ministro da Casa Civil,caso a ex-primeira-dama vença.

“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, afirmou.

Bolsonaro sugeriu que, em caso de vitória de Michelle, ele poderia assumir o cargo de ministro da Casa Civil, papel considerado estratégico no governo federal. A possibilidade de Michelle como candidata gerou reações no meio político e entre analistas, que avaliam a força de seu nome para representar o PL no pleito presidencial.

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