Quais os documentos e passos necessários para emplacar moto?

Quais os documentos e passos necessários para emplacar moto?

O emplacamento de uma motocicleta nova é um passo obrigatório para todos que adquirem um veículo 0 km no Brasil. Embora muitos acreditem que o procedimento seja complicado, ele pode ser realizado diretamente pelo proprietário com as informações corretas. Este artigo propõe esclarecer o processo de emplacamento de motos, detalhando desde os documentos necessários até os prazos a serem respeitados.

A aquisição de uma motocicleta nova envolve mais do que o simples prazer de dirigir um veículo zero quilômetro. Para circular legalmente, é essencial atender a certas burocracias, dentre as quais se destaca o emplacamento. Este procedimento é regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro e é executado pelos órgãos de trânsito estaduais, como o DETRAN. A seguir, vamos explorar cada etapa do processo.

Quais os documentos e passos necessários para o emplacamento de moto?

Ao adquirir uma moto nova, o proprietário precisa se atentar para a obtenção de dois documentos cruciais: o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Sem estes documentos, a moto não pode circular, e seu proprietário corre o risco de ser autuado pelas autoridades de trânsito.

O primeiro passo no processo de emplacamento é a obtenção das guias para o pagamento das taxas obrigatórias, que podem ser solicitadas no Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA) ou, em muitos casos, diretamente no site do DETRAN. Após o pagamento das taxas, é necessário agendar uma vistoria para garantir que a moto esteja em conformidade com os requisitos de segurança.

Quais são as taxas e custos envolvidos?

Os custos associados ao emplacamento de uma moto nova podem variar conforme o estado. O DETRAN de cada estado define suas próprias taxas, e é importante que o proprietário esteja ciente desses valores antes de iniciar o processo. Por exemplo, no Rio Grande do Sul, além do custo da placa, há taxas referentes ao CRV e CRLV.

É importante destacar o novo modelo de placa Mercosul, que passou a ser obrigatório para novos emplacamentos a partir de 2020. Essa mudança visa padronizar e aumentar a segurança das placas na região, embora possa representar um custo adicional para o proprietário.

Quais as consequências de não realizar o emplacamento?

Deixar de emplacar a motocicleta dentro do prazo estipulado pode resultar em multas severas e outras penalidades. Conforme o Artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro, conduzir um veículo sem placas é uma infração gravíssima, implicando em uma multa significativa e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Além das multas, a moto pode ser apreendida, e o proprietário terá que arcar com custos adicionais para solucionar a situação. Portanto, é fundamental respeitar o prazo de 15 dias após a compra para completar o emplacamento.

É possível recorrer em caso de penalidades? Como proceder?

Moto sem placa – Créditos: depositphotos.com / bizoon

Proprietários que enfrentam penalidades devido ao emplacamento incorreto ou atrasado têm o direito de recorrer. O processo de recurso não exige a contratação de um advogado, mas é importante entender as etapas e argumentos que podem ser apresentados.

O principal é garantir que todas as etapas do processo de emplacamento sejam seguidas corretamente para minimizar o risco de infrações. Em casos de autuação injusta, o proprietário pode consultar especialistas ou recursos online para elaborar seu recurso adequadamente.

Em conclusão, o emplacamento de motos é um processo regulamentado que requer atenção aos detalhes e prazos estipulados pela legislação. Com informação e organização, os motociclistas podem completar o procedimento sem precisar contratar terceiros.

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