Opinião: “A paz pelo dinheiro”

Do ponto de vista econômico, é impossível um país ficar dois anos em guerra e manter-se firme frente às principais potências. A Rússia vem conseguindo essa proeza. O rublo, sua moeda, tem subido à medida que se aproxima o dia 20/01, quando Donald Trump tomará posse para os próximos quatro anos de mandato. Isso porque, em seus discursos de campanha, ele prometeu acabar com a guerra em 24 horas e, sendo assim, uma Rússia sem guerra é uma Rússia sem sanções.

Porém, no último pregão da semana, o petróleo disparou devido a um documento que circula entre comerciantes da Europa e da Ásia, supostamente do Tesouro dos EUA, impondo sanções mais severas ao petróleo russo. Essa seria a despedida do governo Joe Biden, que não deixará saudades. Por especulação ou veracidade, a commodity também precifica uma maior demanda devido ao frio mais acentuado na Europa e nos EUA.

O gigante emergente produz petróleo, gás natural, metais, carvão, compostos químicos, entre outros. Em todos esses setores, está na ponta da cadeia de produção. Se todos estamos sofrendo com inflação, um grande parceiro/produtor com abundância não poderia reduzir os preços? Quantas vidas foram perdidas por essa guerra? Quantas bocas ainda podem ser alimentadas?

Os meios não justificam os fins. O conflito não beneficiou ninguém. Rússia e Ucrânia levantam suas bandeiras, e infelizmente nenhuma delas ainda é branca.

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