Trump toma posse nesta segunda (20): Quais os possíveis impactos de seu novo mandato?

Trump toma posse: Quais os possíveis impactos e perspectivas globais de seu novo mandato?

Eleito para um novo mandato presidencial dos EUA, o republicano Donald Trump toma posse nesta segunda-feira (20). Conhecida como “Inauguration Day” (ou “Dia da Inauguração”, em português), a data marca tradicionalmente as cerimônias de posse dos presidentes e vice-presidentes norte-americanos.

Em seu novo mandato, Donald Trump promete manter o foco em cortes de impostos, redução de regulações, tarifas comerciais e expansão da produção de energia doméstica. Segundo Gustavo Ferraz, especialista em investimentos da WIT Invest, “as políticas devem se assemelhar às do mandato anterior, incluindo incentivos ao consumo e à inovação.”

De acordo com o novo presidente norte-americano, as políticas fiscais e tributárias de seu governo visam impulsionar o consumo de empresas e famílias, além de estimular investimentos. Contudo, Ferraz alerta: “o crescimento econômico de curto prazo pode gerar pressões fiscais no longo prazo, ampliando o déficit público.”

Mercados financeiros e a reação global

A volatilidade nos mercados financeiros tem sido uma constante, especialmente para economias emergentes. “Com o fortalecimento do dólar, vemos uma fuga de capitais para os EUA, impactando negativamente países como o Brasil,” analisa Ferraz.

O fortalecimento do dólar influencia diretamente os mercados emergentes. “A moeda mais forte desvaloriza moedas locais e aumenta a fuga de capitais,” aponta Ferraz. Essa dinâmica afeta a estabilidade econômica de países como o Brasil.

As diferenças ideológicas entre Trump e Lula são significativas, mas há possibilidade de cooperação pragmática em comércio, segurança e investimentos. “A abordagem prática pode superar os desafios ideológicos, trazendo benefícios econômicos para ambos os países,” sugere o especialista.

A relação de Trump com o Federal Reserve

Tensões são esperadas entre Trump e o Federal Reserve, especialmente em decisões monetárias. “Trump deve pressionar por taxas de juros mais baixas para impulsionar o crescimento, enquanto o FED deve agir com cautela frente a questões fiscais e inflacionárias,” destaca Ferraz.

A postura protecionista de Trump pode limitar o comércio, mas setores como energia e agricultura podem prosperar. “Acordos personalizados podem abrir portas, mas restrições comerciais e políticas de imigração são barreiras a serem superadas,” afirma o especialista.

Estratégias do Brasil frente aos EUA

Para aproveitar oportunidades econômicas, o Brasil deve adotar uma postura estratégica e pragmática. “Foco em energia, agricultura e infraestrutura pode trazer benefícios, mesmo diante de tensões em áreas como meio ambiente e imigração,” sugere Ferraz.

Investidores devem monitorar mudanças nas políticas comerciais e fiscais, protegendo-se contra volatilidades. “Diversificação de portfólios e foco em setores estratégicos como tecnologia e infraestrutura são essenciais,” recomenda Ferraz.

A possibilidade de ações de força para controlar o Canal do Panamá e a Groenlândia pode desestabilizar o comércio global. “Esses ativos estratégicos são cruciais para a influência dos EUA, mas movimentos agressivos podem gerar sanções e rejeições diplomáticas,” alerta o especialista.


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