As 10 melhores colaborações de George Harrison para os Beatles

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Conhecido como o “Beatle silencioso”, George Harrison teve sua contribuição questionada no período em que a banda esteve em atividade. Mas hoje em dia, quem é fã de verdade sabe como o guitarrista foi fundamental para trazer perspectivas diferentes das de Paul McCartney e John Lennon.

Harrison precisou lutar para que suas canções entrassem nos álbuns do Fab Four, mas até o mestre Bob Dylan chegou a dizer que “se tivesse sua própria banda e pudesse mandar nas composições, George teria sido tão grande quanto os Beatles”.

Pensando nisso – e também para celebrar o aniversário do guitarrista, que teria completado 82 anos esta semana -, o TMDQA! selecionou 10 músicas incríveis dos Beatles que foram escritas por George Harrison. A lista inclui os clássicos “Something” e “While My Guitar Gently Weeps”, e pérolas menos lembradas como “Only a Northern Song” e “I Me Mine”.

Navegue abaixo pela história por trás de cada uma dessas canções, e como o guitarrista precisou convencer Lennon e McCartney a dar uma chance para elas. Ainda bem!

10 clássicos dos Beatles escritos por George Harrison

“While My Guitar Gently Weeps” (1968)

Precisamos começar com esse verdadeiro clássico que não é apenas o maior legado de Harrison, mas uma das faixas mais lindas dos Beatles – e da história do rock, com o solo icônico que faz a guitarra “chorar”. Foi com essa música do White Album (1968) que o guitarrista mudou a opinião de McCartney, que chegou a declarar que “até esse disco, não achava as músicas de George tão boas”.

“For You Blue” (1970)

Como te contamos nesta matéria, os Beatles estavam uma bagunça na época de Let It Be (1970), o último disco do grupo. Com John e Paul mais “desleixados” com as composições, George aproveitou o espaço e emplacou duas músicas de sua autoria. Uma delas é a romântica e divertida “For You Blue”, um resgate às raizes blues da banda que animou Lennon até mesmo a fazer um solo de slide guitar.

“I Me Mine” (1970)

A outra faixa de George Harrison em Let it Be é mais complexa e faz uma crítica ao ego e ao materialismo, temas recorrentes na fase mais espiritual do músico e de sua carreira solo. “I Me Mine” tem um tempo tradicional de valsa nos versos e um refrão de puro blues, e foi a última música a entrar no álbum – ou seja, a última música gravada pelos Beatles em toda a carreira.

“Only a Northern Song” (1967)

Gravada durante as sessões do Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967), essa é uma daquelas músicas feitas para não serem divulgadas. “Only a Northern Song” é um protesto contra a Nothern Songs, empresa de Lennon, McCartney e o empresário Brian Epstein que controlava o catálogo dos Beatles. A música, que conta com Harrison tocando órgão em várias faixas sobrepostas, só foi lançada na trilha sonora de Yellow Submarine (1969).

“Something” (1969)

De um “labo b”, pulamos para um verdadeiro clássico do rock. Essa é provavelmente a composição mais notória de George Harrison e presença garantida em todos os tributos que o guitarrista recebeu. Lançada em Abbey Road (1969), “Something” é a definição de uma balada romântica, e marcou a primeira vez que uma música de Harrison a ser escolhida como single – apenas no 12º álbum da banda.

“Here Comes The Sun” (1969)

Outra das faixas mais reconhecíveis dos Beatles, “Here Comes The Sun” mostra a capacidade de Harrison de transformar a simplicidade musical em algo genial. Ela foi gravada no quintal do amigo e vizinho Eric Clapton durante as gravações de Abbey Road e, com sua melodia esperançosa, se tornou um hino da positividade que marcou a carreira do guitarrista dali em diante.

“Taxman” (1966)

Outra “primeira vez” de George Harrison com os Beatles foi em 1966, quando o guitarrista emplacou uma faixa para abrir o clássico disco Revolver (1966), a enérgica “Taxman”. Também foi uma das primeiras declarações políticas da banda, já que a música fala sobre o forte aumento de impostos no Reino Unido naquela década – mostrando outra faceta de George e sua importância para o Fab Four.

“Within You Without You” (1967)

No auge da experimentação dos Beatles entre 1966 e 1969, Lennon e McCartney deram bastante espaço para Harrison mostrar suas viagens pela música indiana. O guitarrista aprendeu a tocar sitar e gravou “Within You Without You” sem os outros integrantes, mas com o auxílio do grupo Asians Music Circle. Com 5 minutos de duração, a faixa é uma pausa meditativa no meio do psicodélico Sgt. Pepper’s.

“It’s All Too Much” (1969)

Outra música de George a entrar em Yellow Submarine foi “It’s All Too Much”, um retrato da era mais psicodélica do grupo com suas guitarras distorcidas e quase caóticas. A letra reflete as principais ideologias do Summer of Love, movimento de contracultura no Reino Unido em 1967, e fala sobre as experiências do guitarrista com o LSD – droga que ele parou de usar pouco tempo depois.

“Think For Yourself” (1965)

Pra encerrar esta lista, vamos voltar para uma das primeiras contribuições de George para os Beatles, quando ele ganhou espaço na tracklist do álbum Rubber Soul (1965). “Think For Yourself” fala sobre a importância do pensamento livre e marcou uma transição para os Beatles, das baladas comerciais dos primeiros discos para músicas mais conceituais nos trabalhos seguintes.

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