Falha em sistema do Banco Central expôs 25 mil chaves Pix; quais os riscos para usuários?

O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (17) que detectou um incidente de segurança envolvendo dados pessoais de usuários do Pix, sistema de pagamentos instantâneos amplamente utilizado no Brasil.

O vazamento, decorrente de falhas pontuais nos sistemas da autoridade monetária, expôs informações cadastrais de 25.349 chaves Pix.

No entanto, o BC ressaltou que os dados comprometidos não permitem movimentações financeiras nem acesso a contas bancárias.

Quais dados foram expostos?

Segundo o BC, os dados vazados são de natureza cadastral, ou seja, não envolvem senhas, saldos financeiros, histórico de transações ou qualquer informação protegida por sigilo bancário.

A autoridade monetária não detalhou quais instituições foram afetadas, mas reforçou que o impacto para os usuários é considerado baixo.

Medidas adotadas e sanções

O Banco Central afirmou que já iniciou uma apuração detalhada sobre o incidente e que medidas sancionadoras serão aplicadas, conforme previsto na regulamentação vigente.

Os usuários cujas informações foram expostas serão notificados exclusivamente pelos canais oficiais de seus bancos, como aplicativos e internet banking.

O BC reforça que não enviará mensagens por e-mail, SMS ou WhatsApp, evitando possíveis tentativas de golpes.

O que fazer se seus dados foram vazados?

Embora o BC considere o risco baixo, especialistas em segurança recomendam que os usuários fiquem atentos a possíveis tentativas de phishing – fraudes que tentam obter informações sensíveis se passando por instituições financeiras. Para se proteger:

Verifique sempre as notificações apenas nos canais oficiais do seu banco para evitar possíveis golpes.

Nunca compartilhe senhas ou códigos de segurança por telefone ou mensagens, pois instituições financeiras não solicitam esses dados dessa forma.

Além disso, desconfie de e-mails ou mensagens que pedem a atualização de dados do Pix, pois podem ser tentativas de fraude.

O Banco Central tem reforçado a segurança do sistema Pix, que já movimentou trilhões de reais desde sua criação em 2020.

No entanto, esse é mais um caso de vazamento de dados registrado, levantando questionamentos sobre a proteção das informações no sistema financeiro digital brasileiro.

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