Banco Central cria sistema de pagamento e vira maioria entre brasileiros!

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O Pix, sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, tem se consolidado como uma ferramenta essencial para transações financeiras no país. Em 2024, o uso do Pix se tornou predominante, com seis em cada dez brasileiros utilizando o sistema ao menos uma vez por mês. Essa adesão reflete a praticidade e a eficiência que o Pix oferece aos usuários, facilitando pagamentos e transferências de forma rápida e segura.

De acordo com um estudo do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a taxa de adesão ao Pix atingiu uma média nacional de 63% em 2024. Este dado destaca a crescente popularidade do sistema, que já se estabeleceu como a forma de pagamento mais utilizada no Brasil. A análise também revelou variações regionais significativas na adoção do Pix, evidenciando diferenças econômicas e culturais entre as regiões do país.

Quais são as diferenças regionais na adesão ao Pix?

O estudo da FGV identificou que o Distrito Federal lidera a adesão ao Pix, com 78% da população utilizando o sistema regularmente. Em contraste, o Piauí apresentou a menor taxa de adesão, com cerca de 55%. As regiões Sudeste e Centro-Oeste registraram as maiores taxas de uso, enquanto o Nordeste e o Norte ficaram atrás. Essas variações podem ser atribuídas a fatores econômicos e ao acesso à tecnologia, que influenciam a capacidade dos indivíduos de adotarem novas formas de pagamento.

Como o uso do Pix varia entre os estados brasileiros?

Em termos de frequência de uso, os amazonenses foram os que mais utilizaram o Pix, com uma média de 48 transações mensais por usuário. Santa Catarina, por outro lado, registrou a menor frequência, com 25 transações mensais. Essa diferença no uso pode indicar que, em regiões de menor renda, o Pix é utilizado mais frequentemente para transações cotidianas, enquanto em áreas mais ricas, o uso pode ser menos frequente, mas para transações de maior valor.

Créditos: depositphotos.com / casadaphoto

Qual é o valor médio das transações realizadas pelo Pix?

O valor médio das transações realizadas pelo Pix em 2024 foi de R$ 190,57. No entanto, houve variações significativas entre as regiões. O Centro-Oeste, Sul e Sudeste apresentaram valores médios de transação mais altos, enquanto no Norte e Nordeste, os valores foram significativamente menores. Essa disparidade reflete as desigualdades econômicas regionais, onde áreas de maior renda tendem a realizar transações de maior valor.

Quais são as curiosidades sobre o uso do Pix em regiões específicas?

Um caso curioso destacado pelo estudo é o município de Pacaraima, em Roraima, que possui um número de usuários do Pix cinco vezes maior que sua população registrada no Censo de 2022. Essa estatística peculiar está associada ao fluxo migratório na região, especialmente devido à proximidade com a Venezuela. Em Pacaraima, os usuários realizaram, em média, 31 transações mensais, com um valor médio de R$ 119 por operação, ilustrando como o Pix se integrou aos hábitos financeiros locais.

Esses dados evidenciam o impacto do Pix na economia brasileira, mostrando como ele se tornou uma ferramenta indispensável para transações financeiras em todo o país, adaptando-se às necessidades e características de cada região.

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