Bilionário americano tem mais dólares em caixa do que a reserva cambial do Brasil

O lendário investidor Warren Buffett, conhecido como o “Oráculo de Omaha”, acumulou uma reserva impressionante de US$ 334 bilhões em sua holding, a Berkshire Hathaway.

Esse montante faz com que Buffett detenha a sexta maior reserva de dólares do mundo, superando, inclusive, as reservas cambiais do Brasil, que hoje somam cerca de US$ 330 bilhões.

Esse movimento revela uma postura cautelosa e pessimista em relação ao cenário econômico global. Quando investidores como Buffett evitam novos aportes e optam por manter liquidez, é um sinal de que há desconfiança sobre as oportunidades atuais de investimento — seja por riscos de recessão, instabilidades políticas ou mesmo bolhas em setores específicos.

Comparação direta: Buffett x Brasil

Brasil – Reservas Internacionais 💵 US$ 330 bilhões
Buffett – Caixa da Berkshire Hathaway 💵 US$ 334 bilhões

Ou seja, um único investidor controla mais dólares do que uma economia inteira com 200 milhões de habitantes e uma das maiores cadeias produtivas do mundo.

Buffett Investidor de valor, avesso à especulação

Warren Buffett, fundador e CEO da Berkshire Hathaway, é uma lenda viva em Wall Street, mas sua relação com o coração financeiro dos Estados Unidos sempre foi ambivalente.

Apesar de ser reverenciado como o maior investidor de todos os tempos, Buffett nunca escondeu sua desconfiança em relação às modas passageiras e ao excesso de especulação que movimenta boa parte dos fluxos financeiros de Wall Street.

Diferente de gestores que surfam ondas de curto prazo, Buffett construiu sua fortuna com a filosofia do value investing, criada por seu mentor, Benjamin Graham. Ele busca empresas sólidas, lucrativas e com modelos de negócios claros, comprando ações quando acredita que o mercado está subestimando o valor real da empresa.

Isso o coloca muitas vezes na contramão da euforia de Wall Street, especialmente em momentos em que a bolsa americana se empolga com setores da moda, como foi o caso da bolha das “pontocom”, das criptomoedas ou, mais recentemente, do frenesi em torno da inteligência artificial.

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