Bitcoin (BTC) atinge as mínimas do ano aos US$ 78 mil e coloca mercado de criptomoedas em liquidação

O bitcoin (BTC) atingiu o valor mínimo do ano, chegando a encostar no patamar de US$ 78 mil, enquanto ainda era madrugada no Brasil. Entre os destaques das maiores criptomoedas do mundo, o ethereum (ETH), apesar da queda de mais de 10%, conseguiu se manter acima de US$ 2,1 mil.

Com isso, o restante do mercado de criptomoedas também opera no vermelho, com previsão de queda de dois dígitos para o fechamento da semana.

Para Kais Altabbaa, gerente de negócios na Bitget, a maior criptomoeda do planeta rompeu suportes de preço importantes — e agora se encontra testando um nível crítico de US$ 80 mil. “Caso esse nível seja quebrado, há grande chance de o preço cair para a faixa de US$ 75 mil a US$ 74 mil”, explica. 

Além disso, indicadores como o RSI (Índice de Força Relativa) mostram que o BTC está próximo da região de sobrevenda, o que pode indicar um possível alívio, caso haja um influxo de compradores.

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Do mesmo modo, o índice de medo e ganância, que mede o sentimento do mercado de criptomoedas, entrou em zona de medo, indicando a preocupação dos investidores com o futuro dos mercados.

A queda generalizada do mercado é atribuída às tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ontem, Trump confirmou tarifas de 25% sobre as importações do México e Canadá, e tarifas dobradas, de 20%, sobre produtos chineses.

O mercado teme que essas sobretaxas impactam a inflação global e, consequentemente, a perspectiva de juros mais baixos no longo prazo. 

Por falar em inflação, os investidores estão atentos ao índice de preços e gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que será divulgado hoje às 10h30. O PCE é o indicador inflacionário preferido do Federal Reserve para avaliar a evolução dos preços nos Estados Unidos e tomar decisões sobre os juros.

Veja o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje: