Azul tem resultado “operacionalmente muito positivo” destaca especialista

Azul

A companhia aérea Azul (AZUL4) surpreendeu o mercado ao reverter o prejuízo do ano anterior e registrar um lucro líquido ajustado de R$ 62,4 milhões no quarto trimestre de 2024. O resultado representa uma recuperação significativa em relação ao prejuízo de R$ 270,6 milhões registrado no mesmo período de 2023. A melhora no desempenho foi impulsionada por um ambiente de demanda robusta, crescimento das receitas operacionais e uma expansão na capacidade da companhia.

Além do retorno ao lucro, a Azul também alcançou um recorde histórico de receita operacional, que atingiu R$ 5,5 bilhões no período, um avanço de 10,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O bom desempenho refletiu a combinação de um aumento consistente no número de passageiros transportados, fortalecimento das unidades de negócios e a manutenção de um ambiente favorável para o setor aéreo no Brasil.

Análise dos resultados de Azul

Segundo Acilio Marinello, sócio-fundador da Essentia Consulting, os resultados da Azul no quarto trimestre de 2024 foram “operacionalmente muito positivos”, com destaque para o EBITDA recorde de quase R$ 2 bilhões, representando um crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ele também ressaltou o avanço de 10,2% na receita operacional, que atingiu R$ 5,5 bilhões, além da redução de 6,5% no custo por assento e de 17% nas despesas com combustíveis. Marinello também apontou como destaque o aumento expressivo nas demais unidades de negócio da companhia, como a Azul Fidelidade (+27%), Azul Viagens (+63% nas vendas brutas) e Azul Cargo (+54% YoY). Para ele, o ponto mais relevante foi o aumento de quase 17% no tráfego de passageiros.

Um ponto de atenção foi o aumento de 45% no endividamento, que superou R$ 33 bilhões devido à desvalorização do real frente ao dólar, mas Marinello acredita que a Azul “mostra sinais de uma tendência de aumento de caixa, redução das despesas e maior fluxo de passageiros.” Ele ressalta que, para investidores de longo prazo, “a companhia pode ser uma boa aposta, desde que seja acompanhada a geração de caixa, enquanto investidores de curto prazo devem ficar atentos à volatilidade cambial e às margens ainda pressionadas”. conclui.

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