Teka pede falência após 12 anos de recuperação judicial

A Teka Tecelagem Kuehnrich, uma das mais tradicionais empresas da indústria têxtil brasileira, anunciou que seu administrador judicial apresentou um pedido para converter o processo de recuperação judicial da companhia em “falência com atividade continuada”. A decisão ocorre após 12 anos de tentativas de reestruturação financeira.

Segundo comunicado oficial, a medida visa garantir a manutenção das operações da Teka, possibilitando um pagamento racionalizado aos credores e assegurando a continuidade das marcas da empresa no mercado.

“Assim, neste momento, a Teka reafirma seu compromisso com o cumprimento das suas obrigações assumidas, na manutenção dos empregos e na plena produção de suas fábricas”, destacou a empresa no comunicado.

Atualmente, a Teka conta com aproximadamente 2 mil funcionários e opera unidades em Blumenau (SC) e Artur Nogueira (SP). Apesar da tentativa de recuperação, os resultados financeiros seguem pressionados. Entre janeiro e setembro do ano passado, a empresa registrou um prejuízo de R$ 133,7 mil, um aumento de 16,9% em relação às perdas do mesmo período de 2023. Por outro lado, a receita bruta da companhia somou R$ 240,9 mil no período, crescimento anual de 12,1%.

A empresa também informou que fechou um acordo com a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo para regularização de débitos referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) inscritos em dívida ativa.

A conversão para falência com atividade continuada será analisada pela Justiça e pode impactar diretamente os credores, os trabalhadores e a própria indústria têxtil no Brasil.

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