Onde está o ‘gargalo’ do transporte público de Manaus que continua provocando transtornos aos usuários?

O RealTime1 protocolou um pedido de acesso à informação junto ao Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), visando obter detalhes sobre contratos e licitações relacionados ao transporte público de Manaus nos últimos dez anos.

A decisão de solicitar essas informações foi motivada pelas constantes queixas da população sobre as condições e a longa espera pelos ônibus em diversas linhas da cidade. Afinal, onde está o “gargalo” do transporte público de Manaus?

Em algumas áreas, os passageiros aguardam até uma hora pela condução, causando transtornos significativos.

Os problemas são antigos, e atravessam várias administrações.

A solicitação, fundamentada na Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), busca promover a transparência e permitir uma análise aprofundada dos investimentos e gastos no setor de mobilidade urbana da capital amazonense. O pedido inclui:

1. Cópias integrais dos contratos firmados entre a Prefeitura de Manaus (ou órgãos vinculados) e as empresas de transporte público que operaram na cidade entre 2014 e 2024.
2. Informações detalhadas sobre todas as licitações realizadas para concessão de serviços de transporte público no mesmo período, incluindo:

   o Editais de licitação e termos de referência;
   o Empresas participantes e resultados de cada licitação;
   o Critérios de seleção e avaliação das propostas.

3. Adendos, renovações ou rescisões contratuais, caso existam, referentes aos contratos de transporte público firmados no período.
4. Planilha de cálculo do estudo tarifário do transporte coletivo de Manaus.

O pedido de informações foi protocolado no último dia 04 de fevereiro. O RealTime1 aguarda o retorno do IMMU dentro do prazo legal de 20 dias, conforme estabelecido pela LAI, e manterá seus leitores informados sobre os desdobramentos desta solicitação.

Leia Mais:

• Com quase 1 milhão de veículos, trânsito de Manaus enfrenta desafio crescente
• Informação falsa sobre mudanças na ‘Lei da Cadeirinha’ circula nas redes; saiba a verdade