Governo 08/02 emite comunicado para beneficiários do BPC e INSS!

Governo 08/02 emite comunicado para beneficiários do BPC e INSS!

O governo brasileiro anunciou uma mudança no prazo de pagamento para empréstimos consignados destinados a beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e do BPC (Benefício de Prestação Continuada). Anteriormente fixado em 84 meses, o prazo agora se estende a 96 meses. Essa atualização, divulgada pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, entra em vigor a partir do dia 6 de fevereiro de 2025.

Segundo o ministro, a intenção dessa medida é proporcionar mais conforto aos devedores ao diluir o valor das parcelas mensais, sem estimular o endividamento excessivo entre aposentados e pensionistas. Para a implementação desse alargamento do prazo, uma instrução normativa foi publicada, abrangendo todos os tipos de empréstimos consignados.

Quais são os empréstimos consignados afetados?

A presente medida afeta três categorias principais de empréstimos consignados, que permitem desconto direto em folha de pagamento. São eles:

  • Empréstimos com desconto em folha para beneficiários do INSS;
  • Operações de cartão de crédito consignado;
  • Cartão consignado de benefício.

Essas três modalidades representam uma parcela significativa do endividamento entre os beneficiários que recorrem a essa forma de crédito para gerir suas finanças pessoais.

Quais são os limites de endividamento?

Governo 08/02 emite comunicado para beneficiários do BPC e INSS!
Celular com aplicativo do INSS e notas de 100 e 50 reais – Créditos: depositphotos.com / rafapress

Apesar do prolongamento do prazo de pagamento, o governo decidiu manter inalterada a margem de endividamento dos beneficiários. A margem ainda está configurada da seguinte forma:

  1. Até 35% para empréstimos com desconto em folha;
  2. Até 5% para financiamentos realizados via cartão de crédito consignado;
  3. Até 5% para operações feitas através de cartão consignado de benefício.

Esses limites têm por objetivo proteger os aposentados e pensionistas, garantindo que o endividamento não comprometa uma parte excessiva de seus rendimentos.

O que dizem os bancos?

Recentemente, o CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) aprovou um ajuste no teto de juros dos empréstimos consignados. Essa alteração elevou a taxa de juros de 1,66% para 1,80% ao mês para empréstimos convencionais. No entanto, as taxas para operações com cartão permanecem inalteradas em 2,46% ao mês.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem expressado insatisfação com os tetos estabelecidos, argumentando que o limite vigente dificulta a cobertura dos custos bancários. Há também um movimento por parte da Associação Brasileira de Bancos (ABBC) que questiona a competência do CNPS para fixar esses tetos, defendendo que essa função é do Conselho Monetário Nacional.

Qual o impacto da mudança para os beneficiários?

Com um prazo de pagamento mais dilatado, os beneficiários podem experimentar um alívio nas suas parcelas mensais, proporcionando uma administração mais eficiente de seus orçamentos. No entanto, é crucial que os tomadores de empréstimos estejam cientes do impacto de juros compostos sobre o custo total do financiamento ao longo de um período estendido, o que pode resultar em um encargo total mais elevado.

Assim, ao se reprogramarem financeiramente, os beneficiários devem ponderar cuidadosamente entre um pagamento mensal menor e o aumento potencial no custo total do empréstimo ao longo do tempo. Esses fatores precisam ser considerados para evitar dificuldades financeiras futuras.

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