Lendas do Rock revelam como superam as dores da idade para seguir tocando bateria após os 70 anos

Bateristas de Rock lendários revelam como superam as dores da idade para seguir tocando após os 70 anos
Foto: Paul Cook e Ian Paice / WikimediaCommons

De todas as profissões da música, ser baterista é definitivamente a tarefa mais exigente para o corpo, e naturalmente o desafio só cresce com o avanço da idade.

Recentemente, Nicko McBrain do Iron Maiden anunciou a aposentadoria aos 72 anos, logo depois da passagem da banda aqui pelo Brasil. Ele sofreu um derrame no ano passado que deixou metade do corpo paralisado, e estava tocando mesmo assim.

Mas o rock também nos dá exemplos incríveis de músicos que seguem na estrada mesmo após os 70 anos de idade – inclusive outras lendas dos estilos mais rápidos e agressivos, como o punk e o heavy metal!

O jornal The Guardian entrevistou bateristas septuagenários de algumas das maiores bandas do planeta, como Ian Paice do Deep Purple e Paul Cook, do Sex Pistols, que revelaram seus segredos para lidar com a rotina nos palcos.

Baterista do Deep Purple mudou jeito de tocar aos 76 anos

Ian Paice acabou de completar uma turnê do Deep Purple que teve apresentações de quase duas horas em várias partes dos EUA, e músicas frenéticas no set como “Highway Star” e “Hush”.

Aos 76 anos de idade e 56 de carreira, o baterista acredita que o segredo está na adaptação – em vez de “destruir” o kit, usar técnicas mais suaves e contar com a amplificação, que está mais moderna hoje do que quando ele começou:

“Muitas coisas que eu achava fáceis quando eu era jovem, agora são difíceis. Mas eu sei muito mais hoje do que naquela época, então acabo substituindo coisas – essa virada vai ser difícil, então eu posso fazer aquela. Qualquer um que pense que consegue tocar exatamente a mesma coisa que tocava 50 anos atrás está louco. Não tem muitos caras da minha geração que ainda estão tocando o que eu chamo de ‘bateria poderosa’”.

Paul Cook, dos Sex Pistols, investiu na preparação física

Já Paul Cook, que está com 68 anos, apostou na preparação física e tem feito acompanhamento com nutricionista e exercícios de cardio e força antes de sair em turnê com os Sex Pistols, hoje com Frank Carter nos vocais.

Ele admite que fica cansado perto do fim do show, quando a banda toca os clássicos “Anarchy In The U.K.” e “My Way”, mas o que incomoda mesmo é fazer a montagem e desmontagem dos equipamentos:

“Não sou um fanático por saúde, não me tornei um hippie comedor-de-lentilha. Sinto dores nos primeiros shows da turnê, depois já estou em forma. Muitas vezes melhor que Steve [Jones, guitarrista], que costuma sofrer um pouco. Ainda não machuquei as minhas costas, mas carregar e descarregar [os equipamentos] e ter que lidar com escadas me preocupam mais à medida em que envelheço. Hoje em dia, excursionar pelos Estados Unidos pode ser exaustivo”.

Você pode conferir a reportagem completa do The Guardian (em inglês), que também ouviu o baterista do The Damned, Rat Scabies, clicando aqui.

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