Ibovespa opera de olho em decisões Trump

Ibovespa opera de olho em decisões Trump

O Ibovespa permanece flutuando próximo à estabilidade nas primeiras negociações desta sexta-feira (31). Com os investidores de olho nos dados de inflação dos EUA, o mercado também observa de perto a ameaça de Donald Trump, que pode aplicar tarifas de 25% sobre Canadá e México já neste fim de semana, pressionando ainda mais os rumos da economia global.

Às 10h20, o Ibovespa opera em leve queda de 0,03%, cotado aos 126,905,70 pontos.

O impacto das tarifas de Trump no mercado

A ameaça do presidente norte-americano de impor tarifas elevadas aos dois países vizinhos tem gerado grande volatilidade nos mercados. Essa medida, se concretizada, não apenas ajudaria a impulsionar o dólar, mas também fez o preço do ouro atingir um recorde histórico, além de pressionar a moeda mexicana e o dólar canadense. A expectativa é de que essas tarifas afetem as negociações globais e tragam mais incerteza para os mercados.

Inflação dos EUA e expectativa para os juros

Às 10h30 (horário de Brasília) de hoje, o mercado aguarda ansiosamente a divulgação do índice de preços PCE de dezembro, um importante termômetro para a inflação nos EUA. Esse dado será crucial para entender a direção futura da política monetária americana. Isso ocorre após o Federal Reserve manter as taxas de juros inalteradas na última quarta-feira, sinalizando uma possível manutenção gradual na política monetária, dependendo da evolução da economia.

A economia dos EUA e o crescimento do PIB

Dados divulgados ontem mostraram que a economia dos Estados Unidos desacelerou no quarto trimestre de 2024. No entanto, o crescimento se manteve robusto, o que alimenta a expectativa de que o Federal Reserve continue a reduzir as taxas de juros de maneira moderada. Isso deve impactar diretamente as decisões dos investidores sobre os próximos passos da economia americana, o que, por sua vez, reflete diretamente no desempenho dos mercados globais.

Avanços no cenário econômico brasileiro

No cenário doméstico, a notícia de que a dívida pública brasileira caiu para 76,1% do PIB em dezembro trouxe alívio aos investidores. Esse dado é um sinal positivo sobre o controle fiscal do país e representa um avanço importante no cenário econômico. Além disso, o superávit primário, que superou as expectativas, aponta para uma situação fiscal mais controlada, o que pode contribuir para uma maior confiança no Brasil.


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