China interrompe importação de soja de cinco empresas brasileiras

A Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) anunciou a suspensão temporária das importações de soja de cinco unidades de exportadoras brasileiras. A decisão foi comunicada ao governo brasileiro após a detecção de pestes e revestimento de pesticidas em lotes enviados ao mercado chinês.

Ação imediata e investigação em curso
A suspensão das exportações das unidades afetadas foi implementada enquanto as investigações sobre as não conformidades seguem em andamento. Em nota oficial, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil confirmou que foi previamente notificado pelas autoridades chinesas sobre o caso.

Segundo o Mapa, as empresas envolvidas estão elaborando planos de ação para demonstrar as medidas adotadas com o objetivo de evitar a repetição das irregularidades. A pasta destacou ainda que intensificará a fiscalização nos embarques de soja destinada à China.

“O Mapa possui expectativa do recebimento, na maior brevidade possível, dos planos de ação das empresas envolvidas para demonstrar os procedimentos adotados para evitar novas ocorrências das não conformidades detectadas pelos chineses. Da mesma forma, o Mapa intensificará as ações de fiscalização nos embarques de soja do Brasil para a China”, declarou o ministério em nota oficial.

Impactos mínimos para o mercado
O governo brasileiro minimizou os possíveis impactos da suspensão, afirmando que ela se aplica exclusivamente às cinco unidades notificadas. O restante das operações de exportação para a China segue normalmente.

“Vale reforçar que outras unidades das empresas notificadas seguem exportando normalmente para a China, sendo as suspensões válidas apenas para as cinco unidades oficialmente notificadas. Portanto, os volumes negociados pelo Brasil não serão afetados em função desta suspensão temporária destas cinco unidades notificadas”, ressaltou o Mapa.

Confiança na relação comercial
O governo brasileiro afirmou que considera a situação um caso rotineiro dentro do comércio internacional. Segundo o Mapa, a ocorrência de não conformidades é possível e as medidas corretivas são essenciais para fortalecer a confiança entre os países.

“O tema está sendo tratado com naturalidade, considerando que não conformidades, como estas indicadas pelo lado chinês, são passíveis de acontecer na rotina das exportações e ações para correção de eventuais desvios são sempre importantes para o fortalecimento das relações de confiança”, concluiu a pasta.

Da Redação Na Rua News

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