Sob Lula 3, estatais repetem erros do passado e afundam em déficits

Sob Lula 3, estatais repetem erros do passado e afundam em déficits

Cazuza cantava: “Eu vejo o futuro repetir o passado”. Essa frase resume o que estamos presenciando com as estatais brasileiras sob o governo Lula 3. O rombo financeiro das empresas públicas em 2024 não é apenas um dado contábil; é um retrocesso histórico. Com um déficit de R$ 6,04 bilhões até novembro, o pior resultado em 15 anos , o cenário atual traz à memória os tempos de descontrole fiscal do governo Dilma Rousseff, marcados pela ineficiência e pela politização. Um exemplo gritante dessa gestão desastrosa é o prejuízo recorde dos Correios, que alcançou R$ 2,19 bilhões.

Mesmo diante de uma situação de quase insolvência, a estatal aumentou seus gastos com publicidade de forma drástica, saltando de uma média anual de R$ 430 mil entre 2019 e 2022 para absurdos R$ 34 milhões em 2024. Entre os eventos patrocinados, destaca-se uma feira internacional do livro em Bogotá, que custou R$ 600 mil, mesmo sem os Correios operarem na Colômbia. Decisões como essa mostram uma total desconexão entre as prioridades da empresa e a realidade financeira que enfrenta.

O governo tenta justificar os números com argumentos como “investimentos de longo prazo” e “fatores contábeis”, mas a verdade é que estamos vendo o que dizia o Poeta, o passado se repetindo, com as estatais sendo utilizadas como ferramentas políticas. A presença de Juliana Picoli Agatte, diretora indicada nos Correios por Edinho Silva, um dos principais nomes do PT, em eventos internacionais, é símbolo de como o apadrinhamento continua guiando as nomeações e as estratégias dessas empresas.

Essa dinâmica não apenas compromete a eficiência das estatais, mas também pesa no bolso do contribuinte. Cada déficit registrado precisa ser coberto por aportes do Tesouro Nacional, que são financiados por impostos ou pelo endividamento público. Enquanto isso, investimentos essenciais em saúde, educação e infraestrutura ficam em segundo plano, penalizando toda a população. É urgente que o Brasil reavalie o papel das estatais. Empresas incapazes de gerar valor ou dividendos para a sociedade não devem continuar a onerar os contribuintes.

Privatizações ou encerramentos devem ser considerados como alternativas viáveis, sempre priorizando o interesse público. Além disso, a gestão dessas instituições deve ser conduzida com critérios técnicos e livres de qualquer interferência política, com a eficiência como prioridade absoluta, e não a promoção de interesses partidários. Os prejuízos registrados em 2024 não são apenas um sinal de alerta são um verdadeiro insulto aos contribuintes que sustentam essa estrutura ineficaz.

O descompromisso do governo em reverter essa situação é evidente. Executivo, Congresso e STF parecem operar em conluio, alimentando-se da mesma fonte: o esforço de uma base cada vez menor de trabalhadores, que arcam com o peso de um sistema desajustado. É imperativo exigir responsabilidade e compromisso com quem realmente sustenta o país. Se não mudarmos o rumo, continuaremos presos a um ciclo de ineficiência e desperdício, perpetuando um modelo estatista que tem se mostrado incapaz de atender às demandas do país. O contribuinte brasileiro merece mais do que desculpas ou justificativas; merece resultados e responsabilidade na gestão dos recursos públicos.


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