IPCA fecha 2024 em alta e supera o teto da meta: entenda os impactos

IPCA fecha 2024 em alta e supera o teto da meta: entenda os impactos

O índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, encerrou 2024 com uma alta acumulada de 4,83%, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este resultado ficou acima do teto da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3%, com margem de 1,5 ponto percentual. A meta foi superada por 0,33 ponto percentual.

Em dezembro, o IPCA registrou aumento de 0,52%, uma aceleração em relação ao índice de 0,39% observado em novembro. Este desempenho ficou levemente abaixo das projeções de mercado, que estimavam altas de 0,57% no mês e 4,88% no acumulado de 12 meses, segundo levantamento da Reuters.

Alimentação e bebidas lideram a pressão inflacionária

O grupo de Alimentos e Bebidas foi o principal responsável pela alta do IPCA em 2024, acumulando aumento de 7,69% no ano e contribuindo com 1,63 pontos percentuais para o índice geral. Produtos como o café moído, que subiu expressivos 39,60%, exerceram forte pressão nos custos das famílias brasileiras.

Gasolina: o vilão de 2024

Entre os 377 itens analisados pelo IBGE, a gasolina foi o que teve maior impacto individual na inflação, representando 0,48 pontos percentuais do IPCA. Com uma alta acumulada de 9,71% no ano, o combustível reforçou o peso do grupo de Transportes na composição inflacionária.

Saúde e refeições fora de casa também pressionam o bolso

O setor de Saúde e Cuidados Pessoais também não passou despercebido, registrando alta de 6,09% no ano e contribuindo com 0,81 pontos percentuais para o índice geral. Subitens como planos de saúde, que tiveram aumento de 7,87%, se destacaram. Refeições fora de casa também pesaram no bolso, com aumento de 5,70% em 12 meses.

Itens que aliviaram o IPCA em 2024

Nem tudo foi alta: alguns subitens ajudaram a reduzir a inflação no ano. Passagens aéreas registraram queda expressiva de 22,20%, contribuindo com -0,21 pontos percentuais para o índice geral. Itens como tomate e cebola também recuaram em 2024, com reduções de 25,86% e 35,31%, respectivamente.


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